Portugal compra residência da embaixada de Portugal em Luanda
O Ministério dos Negócios Estrangeiros prevê igualmente comprar o imóvel destinado à instalação da chancelaria da embaixada de Portugal em Roma, bem como adquirir as instalações da chancelaria e residência da embaixada em Londres.

O Governo quer promover uma ligação estreita à diáspora portuguesa no mundo e, para esse efeito, está prevista a realização de investimentos a vários níveis, sublinha o relatório da proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE 2026), que foi entregue esta quinta-feira no Parlamento pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.
Entre os processos de compra e venda de património em curso, o documento destaca a aquisição da residência da embaixada de Portugal em Luanda.
Mas não só, já que prevê igualmente comprar o imóvel destinado à instalação da chancelaria da embaixada de Portugal em Roma, bem como adquirir as instalações da chancelaria e residência da embaixada em Londres.
Por outro lado, além da instalação do consulado-geral em Andorra atualmente em curso, está prevista a instalação de uma embaixada de Portugal em Hanói (chancelaria e residência). Nas vendas, o relatório destaca a alienação das instalações do consulado-geral de Portugal no Rio de Janeiro e em Estrasburgo.
Ainda no âmbito do investimento na rede externa, e no que diz respeito ao plano de obras do Ministério dos Negócios Estrangeiros, está previsto concluir as obras de construção e apetrechamento das novas instalações da chancelaria e residência do consulado-geral de Portugal em Benguela; prosseguir com a reabilitação estrutural das instalações do consulado-geral em Macau; prosseguir com as obras na embaixada de Portugal em Washington; prosseguir com a requalificação do edifício da antiga chancelaria da embaixada de Portugal em Madrid; e prosseguir com a reabilitação das instalações da embaixada em São Tomé e Príncipe.
Neste domínio, os Negócios Estrangeiros preveem também requalificar a antiga chancelaria da embaixada de Portugal em Dublin; requalificar as instalações do consulado-geral em Barcelona; requalificar a residência e chancelaria do consulado-geral na Beira; reabilitar os edifícios da embaixada de Portugal em Bissau; e aplicar medidas de segurança e apetrechamento geral das residências do Estado no exterior.
“Paralelamente, pretende-se conservar e substituir os equipamentos na rede externa, incluindo equipamentos de leitura dos dados biométricos, e acautelar pequenas melhorias e reparações não planeadas em diversos postos consulares”, aponta ainda a proposta do OE 2026.
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