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Função Pública está esta sexta-feira em greve

A Função Pública está esta sexta-feira em greve, com base num pré-aviso que abrange a educação ou a segurança social, entre outros. Os hospitais trabalham como num domingo, mas os transportes públicos deverão circular.

Manifestação Finanças frente comum cgtp
Manifestação Finanças frente comum cgtp
12 de Março de 2015 às 12:44

A Função Pública está em greve esta sexta-feira, 13 de Março. O pré-aviso entregue pelas estruturas sindicais abrange sectores como a Educação, a Saúde, a Justiça, as Finanças ou a Segurança Social. Os hospitais trabalharão com os recursos de um domingo, mas a maioria dos transportes públicos deverá circular normalmente.

"O pré-aviso de greve da Função Pública abrange todos os sectores: Justiça, Segurança Social, Saúde, Educação, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, Finanças, Obras Públicas, Economia. As empresas públicas dos hospitais estão abrangidas", diz ao Negócios Ana Avoila.

Nos transportes, porém, o pré-aviso só abrange os serviços municipalizados do Barreiro e de Coimbra, pelo que a maioria dos transportes públicos deverá circular normalmente esta sexta-feira.

"A expectativa é que seja uma grande greve", refere Ana Avoila, acrescentando porém que a definição de serviços mínimos na Saúde criou "um problema" na medida em que exige a presença de mais profissionais.

"Os meios humanos necessários para assegurar os serviços mínimos necessários correspondem ao do pessoal ao serviço num domingo", pode ler-se na decisão do tribunal arbitral, que garante serviços mínimos nas urgências que funcionam 24 horas por dia, nos cuidados intensivos e em alguns tratamentos oncológicos.

Horário de trabalho e despedimentos são as preocupações transversais

As reivindicações que justificam a greve variam segundo as organizações sindicais que aderem mas, de acordo com a Frente Comum, o aumento do horário de trabalho para 40 horas (em vigor desde Setembro de 2013) e o risco de despedimento (em processos como o da Segurança Social, que enviou para casa mais de 600 pessoas) são os principais motivos de greve.

Por vezes, os sindicatos evitam marcar greves gerais para sexta-feira, até para que o protesto não seja confundido com um prolongamento de fim-de-semana, mas não foi o que aconteceu nesta greve sectorial de iniciativa da Frente Comum, afecta à CGTP, à qual depois também se juntaram os sindicatos da UGT.

"Fazem-se Conselhos de Ministro ao sábado para aprovar leis. Mal seria se os funcionários não fizessem greve à sexta-feira. É um direito fazer greve nesse dia como noutro dia qualquer", justifica a coordenadora.

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