Joaquim Oliveira Martins: “Ideia de que fundos são para regiões atrasadas tem de ser revisitada”
Conselheiro de Elisa Ferreira defende que os fundos europeus pós-2027 devem pôr fim à exclusão de regiões desenvolvidas do acesso a verbas. E diz que o país “não está a usar bem” o capital recebido com apoio da UE.
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A Comissão Europeia está a debater o futuro da Política de Coesão pós-2027, de forma a maximizar a eficácia dos fundos no apoio aos Estados-membros. Ao Negócios, o economista Joaquim Oliveira Martins, que é conselheiro da comissária europeia Elisa Ferreira, considera que é preciso rever a ideia de que os fundos europeus devem ser em exclusivo para as regiões com menos PIB ‘per capita’, porque as regiões precisam de uma região mais desenvolvida como “fronteira de eficácia e bom funcionamento” da qual possam também beneficiar. É o caso de Lisboa.
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