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Estado gastou 15 milhões em IRS jovem este ano

O valor total de rendimentos do trabalho foi de 506 milhões e, em média, cada um destes jovens teve um rendimento mensal de 960 euros e um benefício fiscal de 380 euros por ano com a adesão a este programa. O número de beneficiários passou de apenas 1.020 para mais de 37,5 mil.

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irs, declaração, fisco, impostos Vítor Mota
12 de Agosto de 2022 às 15:36

Foram 37.558 os jovens que beneficiaram do IRS Jovem em 2022, num valor total de rendimentos do trabalho abrangido de 506 milhões de euros, é o que indica um comunicado do Ministério das Finanças enviado às redações.

Em média, cada um destes contribuintes teve um rendimento mensal de 960 euros e um benefício fiscal de 380 euros por ano com a adesão a este programa. A despesa fiscal associada ao IRS jovem de 2021 rondou os 15 milhões de euros e a fase de entrega declarativa terminou a 30 de junho.

Este foi apenas o segundo ano de aplicação deste benefício que "pretende incentivar a qualificação dos mais jovens e apoiar a sua integração na vida adulta e no mercado de trabalho após a conclusão dos seus estudos".

Enquanto que no primeiro ano beneficiaram apenas 1.020 jovens, neste segundo ano o valor subiu de forma significativa. Este incremento "deve-se em grande medida, à implementação de um sistema de alerta, por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), no momento da submissão da declaração para divulgação e incentivo do regime".

Em 2021, o IRS Jovem garantiu uma isenção no imposto sobre rendimentos até 30% de rendimentos de trabalho obtidos por jovens entre os 18 e os 26 anos após a conclusão de um ciclo de estudos a partir do nível 4, equivalente ao ensino secundário.

No Orçamento de Estado aprovado este ano o número de anos de benefício aumentou de 3 para 5 anos e passou também a abranger trabalhadores independentes e os jovens doutorados até aos 30 anos.

Em maio, em entrevista ao Negócios e Antena 1, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais referiu que o universo potencial de beneficiários seria de cerca de 160 mil. António Mendonça Mendes indicou ainda que "em velocidade cruzeiro" a despesa fiscal apontada é de cerca de 25 milhões de euros por ano.

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