Miranda Sarmento admite que alívio fiscal pode só concretizar-se em agosto ou setembro
Para já, o ministro das Finanças deixa em aberto a possibilidade de um Orçamento retificativo, dependendo do que ocorrer ao longo do ano. Sobre a polémica com o alívio do IRS, Miranda Sarmento reafirma que a comunicação do Governo foi clara.
O ministro das Finanças admite que o alívio fiscal em sede de IRS pode chegar às famílias um pouco mais tarde do que foi antecipado, podendo acontecer em agosto ou setembro.
Joaquim Miranda Sarmento, que está a ser ouvido esta quinta-feira na comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP) apontou que esse desagravamento fiscal poderá acontecer em "agosto ou setembro", tudo dependendo da rapidez do processo legislativo que está a decorrer no Parlamento. Em causa as propostas que foram apresentadas pelo próprio Governo, para além dos projetos de lei do PS, Chega, IL, BE e PCP.Para já, o PSD e o PS avançaram com propostas que pretendem conjugar todas as iniciativas. Esta quarta-feira, a bancada social-democrata avançou com uma contraproposta para a redução do IRS que prevê uma redução adicional de 0,5 pontos percentuais nos 3.º e 4.º escalões em relação ao que já consta da proposta que o Governo entregou no Parlamento, acompanhando, assim, as propostas do PS e do Chega. No âmbito da discussão das propostas para a habitação - outro pacote que os deputados têm também em cima da mesa - o PSD compromete-se a avaliar o alargamento da dedução dos encargos com juros de dívidas relativas a créditos à habitação, que hoje em dia já só são permitidos no caso de créditos contraídos até 2011. Logo no arranque da audição, o Chega questionou sobre a necessidade de um Orçamento retificativo. "Existem alterações orçamentais da competência da Assembleia da República e alterações orçamentais da competência do Governo. O Governo fará as alterações orçamentais da sua competência que entender necessárias para prosseguir os seus objetivos e avaliará até final do ano se há necessidade de pedir alteração orçamental que seja da competência da Assembleia da República nos termos da Constituição e da Lei", afirmou.
No âmbito da discussão das propostas para a habitação - outro pacote que os deputados têm também em cima da mesa - o PSD compromete-se a avaliar o alargamento da dedução dos encargos com juros de dívidas relativas a créditos à habitação, que hoje em dia já só são permitidos no caso de créditos contraídos até 2011.
Logo no arranque da audição, o Chega questionou sobre a necessidade de um Orçamento retificativo. "Existem alterações orçamentais da competência da Assembleia da República e alterações orçamentais da competência do Governo. O Governo fará as alterações orçamentais da sua competência que entender necessárias para prosseguir os seus objetivos e avaliará até final do ano se há necessidade de pedir alteração orçamental que seja da competência da Assembleia da República nos termos da Constituição e da Lei", afirmou.
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