Grupo Lena pagou favores para ganhar obras?
O MP acusa Joaquim Barroca de ter feito pagamentos através de contas na Suíça para a esfera de Carlos Santos Silva, amigo pessoal do ex-primeiro-ministro que teve até 2009 uma ligação ao grupo Lena, mas que sabia que o destino final era Sócrates.
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Empresas do grupo Lena e o seu antigo administrador Joaquim Barroca integram um dos circuitos identificados pelo Ministério Público (MP) nos pagamentos que tinham como destinatário José Sócrates. São acusados de concederem contrapartidas ao antigo primeiro-ministro com o objetivo de obterem "benefícios comerciais" para a construtora. Para a acusação, o ex-primeiro-ministro interveio a favor dos interesses do grupo para contratos de obras públicas, com a sua escolha para projetos da Parque Escolar e do consórcio Elos (do qual o grupo de Leiria fazia parte) para a construção de uma linha de alta velocidade, assim como no apoio para o negócio de construção de casas na Venezuela.
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