Inflação em Angola continua a crescer
País registou em julho uma inflação de 2,1%, o valor mais elevado desde setembro de 2018. A taxa de desemprego também cresceu.
Angola registou em julho uma inflação de 2,1%, o valor mais elevado desde setembro de 2018, e a mais alta a ocorrer num mês de julho desde o ano de 2016. Já a inflação homóloga fixou-se nos 25,72%, um máximo desde outubro de 2017, indica o relatório de informação semanal sobre este país produzido pela Unidade de Estudos Económicos e Financeiros do BPI.
Segundo este departamento, o aumento da inflação significa que as medidas tomadas pelo Banco Nacional de Angola " para apertar a liquidez podem não estar ainda a ter o efeito desejado".
A Unidade de Estudos Económicos e Financeiros do BPI constata que os preços continuam a agravar-se, sobretudo na província de Luanda, onde a inflação mensal se situou em 2,28%.
Outro indicador revelador de que Angola ainda tem um longo caminho a percorrer, em termos de recuperação económica, é do emprego. De acordo com este relatório "a taxa de desemprego entre os angolanos com mais de 15 anos voltou a subir no segundo trimestre deste ano, para 31.6%, depois de dois trimestres de quedas".
Recentemente, a consultora britânica, Capital Economics, divulgou um relatório no qual prevê que a economia angolana cresça 1,3% este ano e 4,5% em 2022.
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