Portugueses que queiram estudar nos EUA obrigados a ter perfis públicos nas redes sociais
Controlar e identificar potenciais ameaças à soberania dos Estados Unidos. Esta é a pretensão do país americano ao exigir que as redes sociais dos estudantes sejam públicas, admitindo vasculhar "minuciosamente" cada candidato.
As autoridades norte-americanas preparam-se para vasculhar ao milímetro a vida pessoal de cada estudante que queira entrar no território, a começar pelas redes sociais. Segundo o Público, os portugueses que queiram obter visto de estudante ou intercâmbio para os Estados Unidos têm de ter um perfil público nas redes sociais, permitindo que cada detalhe seja escrutinado.
O aviso está no portal da embaixada dos EUA, com a medida a ser anunciada como "imediata", pelo que quem se quer candidatar tem de ajustar as definições de privacidade nas redes sociais, facilitando o acesso às autoridades públicas para confirmar a identidade do candidato e confirmar que o estudante é admissível no país.
A decisão já vem desde o dia 18 de junho, quando todos os consulados dos EUA espalhados pelo mundo foram informados que tinha de implementar medidas para "verificação obrigatória das redes sociais" aos requerentes dos vistos F, M e J. É, desta forma, exigido que os candidatos "tornem públicas todas as suas contas nas redes sociais, enquanto os funcionários consulares realizam análises minuciosas de toda a sua presença online usando motores de busca e bases de dados". O objetivo da medida é identificar potenciais ameaças de ativismo político, apoio ao terrorismo e atitudes hostis para com os EUA.
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