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Tesoureiro do PT de Lula e Dilma foi detido

João Vaccari foi preso preventivamente esta manhã pela Polícia Federal. É suspeito de ser o agente que desviava fundos da Petrobras para o Partido dos Trabalhadores da presidente Dilma Rousseff, antiga presidente da petrolífera.

dilma rousseff brasil
dilma rousseff brasil Reuters
Negócios 15 de Abril de 2015 às 16:59

A Polícia Federal brasileira deteve, nesta quarta-feira, João Vaccari Neto, o tesoureiro nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) fundado por Lula da Silva e pelo qual foi reeleita em Setembro a presidente Dilma Rousseff.

A sua detenção ocorreu no âmbito da 12ª fase da Operação "Lava Jato" que está a tentar desvendar o esquema de desvio de fundos e de cobrança de "luvas" que alegadamente o PT – e os partidos seus aliados no Governo, PP e PMDB – terão montado na Petrobras, levando a petrolífera estatal para uma situação financeira e juridicamente muito delicada.

Vaccari foi denunciado como sendo o agente que desviada fundos da Petrobras a favor do PT de Dilma Rousseff, que presidiu à Petrobras entre 2003 e 2010, designadamente pelo ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, e por dois empreiteiros entretanto presos, Eduardo Leite (da Camargo e Corrêa) e Gerson Almada (da Engevix).

Na semana passada, Vaccari depôs na comissão parlamentar de inquérito sobre a Petrobras e negou todas as acusações feitas pelos delatores que fizeram acordos com a Justiça, de troca de informações por uma possível redução de pena.

Neste momento, a Justiça aceitou as acusações feitas pelo Ministério Público contra 27 suspeitos de crimes de corrupção, branqueamento de capitais e associação criminosa no caso da petrolífera Petrobras.Entre os acusados, já estava o tesoureiro do PT.

Segundo "O Globo", a notícia "caiu como uma bomba no comando nacional do PT" onde "há um entendimento interno de que a prisão de Vaccari criará um grande desgaste, não só ao partido, mas também à presidente Dilma Rousseff, que, nas últimas semanas, tem feito um esforço para se blindar do escândalo da Petrobras". "No governo, o temor é que, no momento em que era feito uma ofensiva para blindar Dilma do escândalo, a prisão do tesoureiro leve de volta a crise para dentro do Palácio do Planalto", escreve o jornal, que cita um ministro do governo sob anonimato.

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