Cameron defende acção de serviços secretos na luta contra terrorismo
"Os governos britânicos têm por hábito, e eu concordo, não comentar questões sobre (serviços de) informações", disse Cameron numa conferência de imprensa após a cimeira europeia, para recusar comentar a polémica em torno das alegadas escutas aos telefones pessoais de dirigentes mundiais.
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Na quinta-feira, David Cameron aprovou a declaração adoptada na cimeira europeia por iniciativa da Alemanha e da França para iniciar conversações com os Estados Unidos para definir um código de conduta em matéria de serviços de informações e protecção de dados.
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Aos jornalistas, hoje, Cameron disse considerar a iniciativa franco-alemã "boa e sensata", mas sublinhou que, para o governo britânico, estas questões são de âmbito nacional, e "não da União Europeia", e defendeu a forma como os serviços de informações britânicos são dirigidos e supervisionados pelo parlamento.
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"Ano após ano, eles permitem preservar a segurança do nosso povo e contribuem para garantir a segurança das populações de outros países europeus", disse.
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Cameron criticou depois Edward Snowden, o ex-consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos que revelou a amplitude do sistema de espionagem electrónica norte-americano e as alegadas escutas aos telemóveis de 35 dirigentes mundiais, incluindo a chanceler alemã Angela Merkel.
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As revelações de Snowden, considerou, "tornam mais difícil a protecção dos cidadãos" e "tornam o mundo mais perigoso". "O que faz Snowden? Mostrar àqueles que nos querem mal como escapar e evitar" ser detectados.
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