Trump pondera aplicar mais taxas a produtos chineses no valor de 100 mil milhões
"As práticas ilícitas de comércio da China, ignoradas durante anos por Washington, destruíram milhares de fábricas americanas e milhões de empregos americanos" afirmou, na quinta-feira, Donald Trump.
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A Casa Branca anunciou, depois do fecho dos mercados na quinta-feira, que Trump perguntou à representação dos EUA para o comércio internacional (USTR, na sigla em inglês) se a imposição de mais tarifas sobre importações no valor de 100 mil milhões de dólares (81,6 mil milhões de euros) seria apropriada e, se assim for, que se identifiquem os produtos a serem taxados.
Este anúncio, mais um episódio da guerra comercial entre os dois países, surge como um contra-ataque à China, que declarou a imposição de taxas alfandegárias a produtos norte-americanos, num valor aproximado de 50 mil milhões de dólares (41 mil milhões de euros).
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Por sua vez, a medida das autoridades de Pequim foi também uma retaliação aos Estados Unidos por terem, no início da semana, imposto taxas aduaneiras, em igual valor. Assim, cerca de 250 produtos norte-americanos, como soja, milho, carne, sumo de laranja, tabaco, automóveis ou certos tipos de aeronaves, entre outros, foram taxados pela China.
A China e os Estados Unidos envolveram-se numa disputa comercial depois de a USTR divulgar uma lista de importações chinesas às quais era proposto aplicar taxas alfandegárias, como retaliação pela "transferência forçada de tecnologia e propriedade intelectual norte-americana".
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A lista incluía 1.300 produtos de vários sectores, incluindo aeronáutica, tecnologias de informação e comunicação ou ainda robótica e máquinas, com um valor aproximado de 50 mil milhões de dólares.
A China apresentou já uma queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) devido às taxas impostas por Washington sobre importações de um conjunto de produtos chineses.
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"A China pediu a abertura de consultas com os Estados Unidos, no quadro do mecanismo de regulamento de diferendos da OMC relativamente às taxas alfandegárias dos Estados Unidos que visam um conjunto de produtos chineses", referiu, em comunicado, a organização que regula o comércio mundial.
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