UE adopta sanções contra 21 responsáveis russos e ucranianos
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 28 Estados-membros da UE "acabam de decidir sanções, restrições de viagem e congelamento de bens contra 21 responsáveis ucranianos e russos", escreveu Linas Linkevicius, na sua conta no Twitter.
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Fontes diplomáticas precisaram que as sanções visam 13 responsáveis russos e oito ucranianos pró-russos.
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Linas Linkevicius referiu ainda que a UE irá decretar "sanções suplementares nos próximos dias".
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Os ministros europeus dos Negócios Estrangeiros estão hoje reunidos em Bruxelas para discutir as medidas a adoptar após o referendo de domingo na Crimeia.
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Antes da reunião, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, afirmou que a UE deverá enviar "a mensagem mais forte possível" à Rússia.
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"Queremos enviar a mensagem mais forte possível à Rússia" para que ela "compreenda quão séria é a situação", um dia depois do "suposto referendo na Crimeia", declarou Ashton.
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Estas sanções têm um carácter inédito na história das relações entre a UE e a Rússia, após o processo de desintegração da União Soviética.
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Tais medidas representam a concretização da segunda etapa da "resposta gradual" que foi aprovada pelos chefes de Estado e de Governo europeus numa reunião extraordinária sobre a situação na Ucrânia realizada a 06 de Março.
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Esta primeira lista de pessoas não deve incluir membros do governo russo, segundo indicaram fontes diplomáticas.
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Um total de 96,6% dos votantes da Crimeia votou a favor da reunificação com a Rússia no referendo de domingo.
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O parlamento da Crimeia aprovou hoje em sessão extraordinária os resultados do referendo e, seguidamente, pediu ao Presidente russo, Vladimir Putin, para que aceite aquela república ucraniana no seio da Federação Russa.
O referendo é considerado ilegal pelas novas autoridades de Kiev e pela maioria da comunidade internacional. Só Moscovo defende que se trata de uma consulta "legítima".
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As autoridades autónomas da Crimeia convocaram o referendo na sequência da deposição do Presidente ucraniano pró-russo Viktor Ianukovich, em Fevereiro, após três meses de violentos protestos em Kiev, liderados pelas forças da oposição.
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Depois da destituição de Ianukovich, forças pró-russas assumiram o controlo da península, localizada no sul da Ucrânia.
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