António Guterres, numa declaração perante o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou os ataques do Hamas em Israel, mas escolheu lembrar que os mesmos não tinham “acontecido num vácuo” e sim no seguimento de “56 anos de ocupação sufocante”. As palavras do atual secretário-geral da ONU geraram celeuma no seio do poder israelita que, inclusive, já exigiu a demissão do líder da ONU e cancelou os vistos para entrada no país para funcionários da organização. Pela Europa, Portugal, Alemanha e Espanha já mostraram solidariedade e apoio às palavras de Guterres. Do outro lado, Itália e Reino Unido juntaram-se ao coro de críticas.