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Mike Pence diz que Turquia aceitou cessar fogo temporário na Síria

Depois de quatro horas de reuniões entre os representantes dos EUA e da Turquia, o vice-presidente norte-americano Mike Pence disse que a Turquia concordou em cessar fogo no território da Síria durante 120 horas.

bandeira turquia ofensiva contra curdos fronteira da siria
bandeira turquia ofensiva contra curdos fronteira da siria EPA
17 de Outubro de 2019 às 19:13

O vice-presidente dos EUA Mike Pence disse que os EUA e a Turquia chegaram a um acordo para um cessar fogo temporário no território da Síria, que pode ser alargado caso os guerrilheiros curdos abandonem formalmente a região da fronteira entre os dois países. 

Depois de várias horas de negociações entre as duas partes, Pence adiantou que o cessar fogo turco vai durar 120 horas, para dar tempo às tropas curdas de se retirarem do território. No entanto, para já não é claro se os curdos tenham concordado com a data de início da interrupção, ou sequer com o cessar fogo estipulado por Pence e pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

Numa conferência em Ancara, capital da Turquia, Pence acrescentou que não iriam ser impostas sanções adicionais à Turquia e que as atuais podem ser retiradas se o período de cessar fogo se tornar permanente. 

O presidente dos EUA, Donald Trump, já reagiu através do seu Twitter, dizendo que "milhões de vidas vão ser salvas" com o acordo temporário.

Great news out of Turkey. News Conference shortly with @VP and @SecPompeo. Thank you to @RTErdogan. Millions of lives will be saved!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 17, 2019

Nessa altura, Donald Trump ordenou a retirada militar da Síria, onde mantinha uma luta intensa contra o Estado Islâmico e a tropa curda. Por sua vez, Erdogan tem incentivado o ataque turco contra os guerrilheiros curdos, no nordeste da Síria, numa tentativa de expulsar as milícias daquele território. 

A zona norte da Síria, que faz fronteira com a Turquia, vive em guerra constante. No mês de setembro, entre civis e militares morreram mais de 115 pessoas. A luta ganhou força desde a retirada norte-americana, tendo obrigado os militantes curdos a pedir um "corredor humanitário" de 120 quilómetros para retirar civis da cidade de Ras al-Ayn.

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