BCE avisa para riscos das políticas de Trump
Os investidores parecem ver em Trump sinónimo de mais actividade económica, mais inflação e mais lucros das empresas. O BCE não está convencido e teme efeitos de proteccionismo e de maior incerteza sobre uma Zona Euro ainda frágil.
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Não foram apenas as sondagens e os analistas políticos que erraram em relação a Donald Trump. A maior parte dos analistas financeiros também se enganou nos efeitos de uma vitória do magnata. Uma semana depois da eleições, em vez de caírem, os preços das acções subiram; e os juros da dívida, em vez de afundarem com a procura de refúgio pelos investidores, subiram tanto nos EUA, como a Zona Euro. O comportamento parece sinalizar a convicção de que, com o suporte de um programa de estímulos orçamentais como o defendido pelo Presidente-eleito, haverá mais actividade económica, mais inflação e mais lucros para as empresas. Mas pelo menos do lado de cá do Atlântico, há quem desconfie: segunda-feira, o BCE desaconselhou conclusões precipitadas, e sublinhou vários riscos para a Europa das políticas de Trump.
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