10. O Governo aguenta-se em 2014?
Dentro da própria maioria, aliás, é admitido que se o País não crescer isso representa um problema. João Almeida, do CDS, disse-o preto no branco em entrevista ao Negócios. A oposição não deixaria de exaltar um falhanço deste género, e o próprio Governo perdia margem e autoridade.
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O próximo ano é, também, o de saída da troika. Até há uma data para esse dia simbólico: 17 de Maio. O que vai acontecer depois também será determinante para perceber com que ímpeto é que o Governo negociou com a Europa. Nesta altura, o cenário mais provável é um programa cautelar, que assegure financiamento durante mais algum tempo. Se Portugal tiver de pedir um novo resgate, por exemplo, a credibilidade do Governo ficará fortemente afectada.
Por outro lado, escassos dias depois da saída da troika, os portugueses (e os cidadãos dos restantes 27 países da União Europeia) vão às urnas: há eleições europeias. Uma derrota pesada não deve derrubar o Governo – foi isso que aconteceu nas autárquicas mas o rumo manteve-se. Por outro lado, uma nova derrota nas urnas poderá significar que a base de apoio ao Governo é cada vez mais escassa.
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É preciso ainda considerar o impacto que um novo chumbo do Tribunal Constitucional pode ter na estratégia de ajustamento.
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