Câmara de Lisboa critica encerramento de escola "por iniciativa própria"

Escola Básica das Laranjeiras anunciou que não poderia abrir "nos próximos dias" por falta de funcionários devido a caso de Covid-19. Autarquia revela que não foi informada e que havia assistentes em número suficiente, anunciando que a escola reabrirá esta terça-feira.
Escola Básica das Laranjeiras
David Martins/Correio da Manhã
Sábado 22 de Setembro de 2020 às 00:20

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) veio criticar o encerramento "por iniciativa própria" da escola pública das Laranjeiras, em Lisboa, devido à falta de funcionários em número suficiente após um destes ter testado positivo para a covid-19. 

Em comunicado, a autarquia revela que não foi "previamente informada sobre qualquer dificuldade" com o número de assistentes operacionais da escola e que as orientações do Ministério da Educação apontam que é necessário submeter uma proposta para o encerramento de estabelecimentos escolares.

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A CML refere ainda que, no início deste ano letivo, contratou mais 100 assistentes operacionais para reforçar o número de funcionários nas escolas - na qual se incluia também a Escola Básica1/Jardim de Infância (EB1/JI) das Laranjeiras.

Numa nota enviada este domingo a encarregados de educação dos alunos, a que a Agência Lusa teve acesso, o Agrupamento de Escolas das Laranjeiras revelava que o 1.º ciclo da EB1/JI das Laranjeiras iria ficar encerrado "nos próximos dias" e que a situação seria avaliada "dia a dia", culpabilizando pela situação o facto de "não haver assistentes operacionais em número suficiente".

A Câmara de Lisboa aponta, no entanto, que a escola "tinha assistentes operacionais em número suficiente" (9) para manter a escola a funcionar, mesmo com a infeção, de acordo com as orientações do Ministério da Educação e da Direção-Geral de Saúde.

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A Câmara de Lisboa aponta, no entanto, que a escola "tinha assistentes operacionais em número suficiente" (9) para manter a escola a funcionar, mesmo com a infeção, de acordo com as orientações do Ministério da Educação e da Direção-Geral de Saúde.

Ainda assim, acrescenta, garantiu a "colocação de mais 4 assistentes operacionais" a partir desta terça-feira.

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