Montenegro anuncia sete decisões para aplicar no Governo
Luís Montenegro anunciou "sete novas decisões" do Governo no discurso de encerramento do 42º congresso do PSD que terminou este domingo, 20 de outubro, em Braga.
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As sete decisões enumeradas pelo primeiro-ministro têm a ver com as seguintes áreas: água; segurança, violência doméstica, coesão territorial, comparticipação pública no ensino pré-escolar, saúde e imigração.
Luís Montenegro começou o seu discurso por apontar aquilo que diferencia o PSD dos outros partidos, sublinhando que os social-democratas fazem política de "forma civilizada". A contrário de outros "não insultamos nem diminuímos ninguém", declarou.
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O líder do PSD não identificou os destinatários desta observação, mas tendo em atenção a crispação recente com André Ventura trata-se de uma frase que parece ter tido o Chega como destinatário.
No domínio da água Montenegro falou dos acordos que vão ser assinados com Espanha e anunciou, sem detalhar, o lançamento de um programa de infraestruturas da água.
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Na segurança, prometeu o reforço da proximidade da polícia e avançou com a criação de equipas multisetoriais para atuarem em áreas como a criminalidade violenta, a imigração ilegal e o tráfico de seres humanos.
No plano do combate à violência doméstica disse que "será duplicado o valor do apoio para a autonomização das vítimas", além de prometer investir 25 milhões de euros nos instrumentos de teleassistência e transporte das vítimas.
Na coesão territorial anunciou uma medida específica para a área da grande Lisboa. Trata-se de uma sociedade de gestão que terá o nome de Parque Humberto Delgado, sendo que uma das suas missões será a de reabilitar o arco ribeirinho sul composto pelos concelhos de Almada, Barreiro e Seixal. As outras serão o Ocean Campus, entre o vale do Jamor e Algés, nos municípios de Lisboa e Oeiras, e o aproveitamento dos terrenos que serão libertados com o fim do atual aeroporto Humberto Delgado, nos municípios de Lisboa e Loures.
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No ensino pré-escolar avançou com o aumento da comparticipação pública para o acesso a sala de aula e revelou igualmente que o Governo irá avançar com a revisão dos programa do ensino básico e secundário.
Já na saúde anunciou que os 150 mil doentes que necessitam de medicamentos hospitalares os irão poder levantar nas suas farmácias de proximidade em vez dos hospitais, o que evitará deslocações.
Finalmente, na imigração, referiu a criação de novos centros de instalação temporária em Lisboa e no Porto, adiantando ainda que o Governo vai desenhar um plano para a atração de talento no exterior.
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