Minuto-a-minuto: A tomada de posse do novo Governo
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, deu posse ao novo Governo liderado por Pedro Passos Coelho. O chefe de Estado garantiu que o novo Governo pode contar com a sua lealdade institucional. Já Pedro Passos Coelho lançou críticas do PS, afirmando que não se deve colocar em causa o "bem-estar dos portugueses em nome de agendas ideológicas".
15h21: André Silva revelou que o PAN vai analisar "com toda a atenção" o programa do Governo e as moções de rejeição e "só depois tomará uma decisão". "Só após termos os documentos à frente é que poderemos tomar uma decisão sensata", acrescentou o líder do PAN na Assembleia da República em declarações aos jornalistas.
15h19:
João Oliveira disse ainda que as eleições servem para nomear 230 deputados e que "é com base nisso que se constroem soluções institucionais". No que diz respeito às negociações com o Partido Socialista, estas prosseguem "de forma séria" e "aprofundada", diz. "Continuamos essa discussão sem instabilidade nenhuma", asseverou, acrescentando que "tem-se procurado criar essa ideia [de instabilidade]".
14h09:
A candidata do Bloco de Esquerda disse ainda que se assistiu à tomada de posse de um Governo "condenado", e que, apesar de reconhecer que Cavaco tem legitimidade para indigitar Passos Coelho e este Governo, "não seria necessário esta perda de tempo", já se sabe "por que lado está a estabilidade na Assembleia da República". Para Marisa Matias, o Presidente da República fez "um discurso de costas voltadas para o país".
13h52:
13h47:
13h45: Sérgio Monteiro diz-se "agradecido" pela oportunidade de ter feito parte do Executivo anterior, onde foi secretário de Estado dos Transportes, e mostrou-se "entusiasmado" agora que é o responsável do Fundo de Resolução para liderar a venda do Novo Banco.
13h36:
Elogiando os discursos de Cavaco Silva e Passos Coelho, o deputado centrista defendeu, sobre futuros entendimentos entre a
Líder Parlamentar do PSD
coligação PSD/CDS com o PS, que "há sempre condições para o diálogo e compromisso" para lutar por "desígnios nacionais", como o "combate às desigualdades", que "não são nem de esquerda nem de direita".
13h34: Apesar da porta entreaberta deixada pelo PSD e CDS a um eventual acordo com o PS, João Galamba fez questão de rejeitar qualquer possibilidade de os socialistas viabilizarem o Governo da coligação. "O PS já deixou claro" que vai rejeitar, no Parlamento, o programa do Governo que será levado à Assembleia no dia 9 de Novembro.
Mas a reacção do representante do PS na cerimónia da tomada de posse do novo Governo foi de satisfação, designadamente em relação ao discurso de Cavaco Silva. "Queria saudar o discurso do Presidente da República e registar uma redução significativa da crispação que, infelizmente, marcou o discurso anterior". Foi um "discurso cordato e de acordo com as normas democráticas", resumiu.
13h29:
Montenegro criticou ainda o PS por ter estado "muito mais interessado em negociar com o BE, PCP e Os Verdes". O líder da bancada do PSD notou que "os portugueses aperceberam-se que o PS decidiu trilhar um caminho de aproximação à extrema-esquerda e simulou apenas uma negociação com PSD e CDS".
13h30:
13h18
13h15:
13h11: Ninguém deve colocar em causa a trajectória do país nestes 40 anos de democracia porque desvios precipitados podem "deitar tudo a perder". Antes, Passos Coelho afirmou que não se deve colocar em causa o "bem-estar dos portugueses em nome de agendas ideológicas", resumiu Passos numa crítica apontada ao Partido Socialista e ao seu secretário-geral, António Costa.
13h10: Passos elencou então um conjunto de factores de que este Governo não abdica e que passam por assegurar que o país se
Primeiro-ministro
mantém fiel ao "regime de sociedade livre e aberta" e que permanecerá uma "sociedade europeia e atlântica". Ou ainda o "cumprimento das obrigações internacionais", nomeadamente em relação à União Europeia e à União Económica e Monetária.
13h09: Já com os olhos postos no actual cenário de indefinição política, Passos Coelho destaca ter "recebido, dos portugueses, um mandato claro para governar". "O Governo agora empossado tem ainda o encargo de, com humildade, mostrar abertura" a corresponder àquela que foi a vontade expressa pelos portugueses nas urnas a 4 de Outubro último.
13h07:
13h01:
13h00:
12h59: Para ilustrar a actual situação política e institucional do país, Cavaco Silva, já perto do final do seu discurso, recuperou as suas palavras quando em Outubro de 2009 deu posse ao XVIII Governo Constitucional, liderado pelo então primeiro-ministro José Sócrates. "Para qualquer Governo o horizonte temporal da sua acção deve ser a legislatura", lembrou para então assegurar a Passos Coelho que "pode contar com a lealdade institucional do Presidente da Republica".
Cavaco terminou dizendo que cabe agora "aos deputados apreciar o programa de Governo e decidir em consciência e tendo em conta os superiores interesses de Portugal, sobre a sua entrada em plenitude de funções".
12h57: Cavaco Silva vincou que as últimas eleições confirmaram uma "esmagadora maioria pela opção europeia" e recordou que se Portugal não pertencesse à União Europeia não teria recebido os "78 mil milhões de euros quando, em 2011, fomos obrigados" a pedir um resgate externo "para evitar o colapso da economia". "Os agentes políticos não devem deixar dúvidas quanto à adesão" do país aos seus compromissos externos, avisou Cavaco.
12h54:
12h51:
12h47:
12h44:
12h43:
12h41: Tomou posse o último secretário de Estado, Pedro Lomba, que vai ficar com a pasta dos Assuntos Parlamentares. Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque trocaram algumas palavras e riram-se enquanto Lomba assinava o documento.
12h28:
12h18: Começam a ser feitos os juramentos dos futuros secretários de Estado. O primeiro foi Eduardo Nogueira Pinto, secretário de Estado adjunto do vice-primeiro-ministro.
12h17: Cavaco Silva assina os autos de posse dos ministros que acabam de fazer os seus juramentos.
12h16:
12h16: Teresa Morais toma posse como ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania. Teresa Morais foi secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e para Igualdade no anterior Governo de Passos Coelho. Vai liderar a área da Cultura cujo ministério tinha sido extinto em 2011
12h15:
12h14: 12h13: 12h13:
12h12: Pedro Mota Soares é reconduzido como ministro da Segurança Social
12h12: Assunção Cristas é reconduzida como ministra da Agricultura
12h11:
12h11: 12h10:
12h09:
12h09:
12h08: 12h08:
12h07: 12h05:
12h03: 11h58:
11h56:
11h55: 11h55:
11h47: Nuno Magalhães, que já anunciou a sua recandidatura à liderança da bancada parlamentar centrista, defendeu que "o Governo está a tomar posse como decorre da Constituição". "Acredito piamente que este Governo tem qualidade para ser um Governo para quatro anos", afirmou o deputado do CDS que não faz antevisões quanto ao tempo que durará o Executivo que hoje toma posse. "Nos dias 9 e 10 [Novembro] veremos", garantiu numa alusão aos dias previstos para a discussão em sede parlamentar do programa do Governo PSD/CDS.
11h41:
11h40:
11h40:
11h39:
11h37:
11h35: Luís Montenegro, líder da bancada parlamentar do PSD, defendeu que será a tomada de posse do "Governo legitimado pelo voto popular", do Executivo que terá a responsabilidade de "cumprir o programa que os portugueses escolheram". "Acredito que cabe a cada deputado e a cada partido assumir as responsabilidades políticas que o povo atribuiu e esperar que os demais parlamentares e partidos assumam também as suas responsabilidades", concluiu Montenegro.
11h34:
11h33 11h32:
11h31: Quatro ministros que vão deixar de o ser já estão na Ajuda. Além de Paulo Macedo, também Nuno Crato (Educação), António Pires de Lima (Economia) e Paula Teixeira da Cruz (Justiça), já aguardam pela cerimónia de tomada de posse dos membros do XX Governo Constitucional.
11h21:
Paulo Macedo vai ser substituído pelo seu secretário de Estado, Fernando Leal da Costa.
11h07:
O Presidente da República dá hoje posse a 16 ministros e a 36 secretários de Estado. A cerimónia terá início às 12h00 no Palácio da Ajuda.
Na composição do XX Governo Constitucional (além de Passos Coelho e Paulo Portas) há sete ministros que se mantêm, três secretários de Estado que passam a ministros e cinco novos governantes. O Executivo passa a ter, além dos gabinetes do primeiro-ministro e do vice-primeiro-ministro, 15 ministérios, mais dois do que na anterior legislatura.
Conheça os ministros e os secretários de Estado do novo Governo.
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