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Seguro afasta dissolução do Parlamento com chumbo do OE e rejeita revisão constitucional

O antigo líder do PS apresentou este domingo a candidatura às presidenciais do próximo ano. Prometeu um "pacto para a prosperidade" e aponta uma "viragem histórica".

António José Seguro avança para as presidenciais de 2025, nas Caldas da Rainha.
António José Seguro avança para as presidenciais de 2025, nas Caldas da Rainha. Carlos Barroso/Lusa
15 de Junho de 2025 às 17:11

António José Seguro garante que se for eleito Presidente da República não dissolverá o Parlamento em caso de chumbo do Orçamento do Estado, afastando-se das decisões do atual chefe de Estado. Disse estar "preparado", não "aprendendo no cargo".

"O chumbo o OE não implicará dissolução do Parlamento", garantiu no discurso de apresentação de candidatura nas Caldas da Rainha, onde reside. O antigo secretário-geral do PS afasta-se assim das decisões de Marcelo Rebelo de Sousa, como aconteceu em 2021. "O país não pode andar de eleições em eleições de ano e meio em ano e meio", frisou, afirmando que o país não pode ter "governos a prazo".

Apresentando a candidatura como "progressista" para ter "um país justo e de excelência, onde o progresso económico anda de mãos dadas com a justiça social" e "onde o futuro não emigra", Seguro afastou também a revisão constitucional. "Com todo o respeito ao Parlamento, não considero que a revisão constitucional seja prioridade", afirmou, apontando outras prioridades como o acesso à habitação e a "cuidados de saúde atempados", a "criação de riqueza" para melhores salários e "melhores pensões".

Para tal, o agora candidato a Presidente da República propõe o que chamou de "pacto para a prosperidade", que junte "parceiros sociais, universidades, os setores mais dinâmicos da sociedade portuguesa e todos os interessados".

Para António José Seguro, o país precisa de "um projeto nacional, consensualizado, participado por todos, independentemente de quem está no Governo", e que "não pode andar aos ziguezagues". "Precisamos de governos de projeto e não governos de turnos", sublinhou.

"Sem amarras", garante

Na apresentação da candidatura, António José Seguro puxou do percurso político para se dizer preparado para o cargo. "Conheço o país real, conheço a Europa, sei o que está em jogo e sei como defender Portugal com firmeza e respeito", sublinhando que "não precisa de aprender no cargo. Chego preparado".

Apontando a candidatura como apartidária, garantiu que é "livre" e que "vive sem amarras". "Esta candidatura não é partidária nem nunca será", prometendo que será a "casa de todos e de todas as democratas que no momento difícil do nosso país se unem para preservarmos o fundamental."

Prometendo uma "nova cultura política, baseada no diálogo e no compromisso", garantiu que será um "Presidente que inspira confiança e estabilidade, que seja referência moral e não ruído mediático." E traçou o perfil o que deve ser o chefe de Estado: "um árbitro respeitado, não jogador, facilitador de consensos, não gerador de clivagens, sereno e não distante ao autoritário."

António José Seguro que se afastou da política há cerca de dez anos para evitar divisões, diz que regressa agora para "unir".

O ex-secretário-geral do PS junta-se às candidaturas de Luís Marques Mendes, Henrique Gouveia e Melo e Joana Amaral Dias já apresentadas para a corrida a Belém no próximo ano.

Notícia atualizada às 17:22

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