PS disponível para discutir regresso dos debates quinzenais com o primeiro-ministro
Bloco de Esquerda e Iniciativa Liberal entregaram projetos para que fossem retomados os debates de quinze em quinze dias. PS regista iniciativas e diz que a questão pode ser "revisitada".
O Partido Socialista está disponível para discutir o regresso dos debates quinzenais com o primeiro-ministro, depois da alteração introduzida na anterior legislatura por acordo entre PSD e PS.
"Estamos disponíveis para entrar nesse debate, revisitar o tema porque a XV Legislatura terá seguramente também o direito de olhar para os instrumentos de controlo da atividade do Governo", afirmou Eurico Brilhante Dias provável sucessor de Ana Catarina Santos na liderança da bancada socialista. "A questão dos debates quinzenais é posta hoje porque há pelo menos dois grupos parlamentares que fizeram menção e disseram que queriam discutir esse tema", afirmou Brilhante Dias, que foi até agora secretário de Estado da Internacionalização, acrescentando que "o PS não fica fora desse debate". O deputado lembrou, contudo, as virtudes e defeitos dos debates quinzenais. Do lado das virtudes, identificou "
"A questão dos debates quinzenais é posta hoje porque há pelo menos dois grupos parlamentares que fizeram menção e disseram que queriam discutir esse tema", afirmou Brilhante Dias, que foi até agora secretário de Estado da Internacionalização, acrescentando que "o PS não fica fora desse debate".
"Tinha evidentemente uma debilidade, que era o grau de confrontação", apontou lembrando a expressão de António Costa "de pensar em dois cowboys num desfiladeiro para ver quem dispara mais rápido. Nessa dimensão, acho que o confronto parlamentar é útil, o corpo-a-corpo é muitas vezes necessário porque é o natural confronto de ideias dentro do espaço democrático, com regras", frisou.
Esta terça-feira, no arranque da nova legislatura, o Bloco de Esquerda e a Iniciativa Liberal apresentaram duas iniciativas para que sejam retomados os debates quinzenais com o primeiro-ministro, um modelo que foi abandonado na anterior legislatura por acordo entre PSD e PS.
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