Costa recusa idosos como última prioridade na vacinação "porque as vidas não têm prazo de validade"
António Costa arrasou a proposta preliminar da comissão de especialistas escolhida pela Direção-Geral de Saúde (DGS) que sugere que os idosos com mais de 75 anos de idade não devem ter acesso prioritário à vacinação contra a covid-19 e que sustenta que a prioridade deve ser dada aos doentes graves com idade compreendida entre os 50 e os 75 anos, aos residentes em lares e aos profissionais do setor da saúde que trabalham na linha da frente de resposta à pandemia.
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O primeiro-ministro rejeita liminarmente as conclusões do parecer técnico, que fica assim com escassa margem de aprovação e acolhimento. As recomendações em causa foram noticiadas esta sexta-feira pelo Público e pelo semanário Expresso, tendo feito manchete em ambas as publicações.
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— António Costa (@antoniocostapm) November 27, 2020 "Há critérios técnicos que nunca poderão ser aceites pelos responsáveis políticos. Não é admissível desistir de proteger a vida em função da idade", defende António Costa através do Twitter, acrescentando que "as vidas não têm prazo de validade".
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"As informações vindas a público estão incluídas num documento meramente técnico e são parcelares e desatualizadas", conclui o comunicado do Ministério da Saúde.
A Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 (CTVC) foi criada a 4 de novembro e tem reunião prevista para esta sexta-feira. A recomendação preliminar apontava à vacinação de cerca de 750 mil pessoas no total dos três grupos prioritários propostos, segundo escreve o Público.Marta Temido assegurou recentemente que "o Governo está a preparar tudo para poder ter a distribuição da primeira vacina em Janeiro". Esta semana, a ministra da Saúde excluiu qualquer risco de o país não estar preparado para o momento em que chegue a futura vacina contra a covid-19 e garantiu que a distribuição da mesma será feita por "populações em função de grupo etário, de exposição a fatores profissionais de maior risco e também da sua imprescindibilidade para a segurança geral".
Já depois do verão, o Governo assegurou que toda a população teria acesso à vacina contra a gripe, no entanto não se verificou o acesso generalizado prometido.
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(Notícia atualizada)
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