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PS restringe nova taxa sobre dispositivos médicos

A taxa começará a aplicar-se no caso de aquisições anuais iguais ou superiores a dois milhões de euros, e não de um milhão, o que corrige o valor inicialmente previsto pelo Governo.

Crianças, hospital saúde
Crianças, hospital saúde Pedro Elias/Negócios
27 de Janeiro de 2020 às 20:46

O PS restringiu a aplicação da contribuição extraordinária dos fornecedores do Serviço Nacional de Saúde de dispositivos médicos que afinal se aplicará apenas no caso de aquisições iguais ou superiores a dois milhões de euros (e não um milhão). A alteração isentará algumas empresas, nomeadamente de "capital nacional", segundo o PS.

A contribuição incide sobre o valor total das aquisições de dispositivos médicos e dispositivos médicos para diagnóstico "in vitro" às entidades do SNS, deduzido do imposto sobre o valor acrescentado.

A proposta original do Governo previa uma taxa de 4% no caso em que o valor anual é igual ou superior a 10 milhões de euros; de 2,5% quando o valor anual está entre os cinco milhões de euros e os 10 milhões de euros; e de 1,5% quando o valor anual está entre um milhão de euros e cinco milhões.

Agora, o PS propõe que o primeiro escalão, que corresponde a uma taxa de 1,5%, abranja apenas transações de valor igual ou superior a dois milhões de euros (em vez de um milhão) e abaixo dos cinco milhões de euros.

Na alteração a uma proposta que visa "promover um maior alinhamento entre empresas de medicamentos e de dispositivos médicos", uma vez que as primeiras já são alvo de uma contribuição desde 2015", o PS explica que a alteração do escalão, de um milhão para dois milhões de euros, "visa alinhar este escalão com os critérios do IAPMEI" sobre a definição de microempresa.

"Salvaguarda-se também assim um conjunto de empresas que operam neste setor, maioritariamente de capital nacional", justifica o Partido Socialista.

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