DAI equaciona investir 75 milhões no Alqueva

O grupo italiano DAI poderá voltar a produzir açúcar de beterraba em Portugal. Em causa está uma nova unidade nas terras irrigadas do Alqueva.
Isabel Aveiro e João Carlos Malta 26 de Maio de 2014 às 12:05

"Está a ser equacionada" a volta à produção de beterraba sacarina em Portugal, avançou esta segunda-feira, 26 de Maio, José Salema, presidente da EDIA. O responsável da empresa pública avançou, durante o seminário "Investir no potencial agrícola do Alqueva", que o que está em causa é uma fábrica, da DAI - Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial, de produção de açúcar a partir de beterraba, que a concretizar-se, implica um investimento de 75 milhões de euros, contabilizou. 

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A DAI, recorde-se, tem uma unidade fabril em Coruche, concebida inicialmente para a produção de açúcar a partir de beterraba. O que aconteceu até 2008, quando a empresa de origem italiana chegou à conclusão que a cota atribuída por Bruxelas a Portugal não era economicamente rentável. Decidiu, desde então, fazer a extracção de açúcar através de cana sacarina, reconvertendo a unidade industrial, e por isso pondo fim à única fábrica de beterraba então existente no País. 

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No evento que decorre esta segunda-feira no Museu do Oriente, José Salema mencionou ainda outro investimento potencial, desta feita de um grupo árabe, para a produção de luzerna, leguminosa utilizada na alimentação animal. Segundo o gestor, o grupo, cujo nome não identificou, tem "uma intenção concreta" de analisar um investimento na zona do Alqueva, até porque esteve "duas semanas a fazer análise de solos" na zona. 

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"Com projectos destes", explicou José Salema, referindo-se aos dois casos avançados esta manhã, "não é muito difícil chegar a 300 ou 400 milhões de euros de investimento" nos "próximos anos" na região irrigada do Alqueva. 

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