Cooperativa minhota regressa aos 80’s com vinho em lata

Depois da Sogrape, Aveleda, Borges ou Quinta da Lixa, também a Adega de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez chega ao mercado com um vinho certificado em lata, branco e rosé, que vai exportar para Brasil, EUA e Rússia.
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António Larguesa 03 de Maio de 2021 às 13:49

A Adega de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez vai lançar um vinho certificado em lata, com versões branco e rosé, ambos com o selo de garantia da Indicação Geográfica Minho. Para este novo produto, aproveita a marca 80’s, que criou há dois anos e que já está presente em vários países.

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Foi em outubro de 2019 que a cooperativa liderada por José Oliveira iniciou o projeto de enlatar vinho. Durante um ano fez vários ensaios, provas sensoriais e análises laboratoriais para perceber o comportamento do produto nesta embalagem, que pretende comercializar em países como o Brasil, EUA e Rússia.

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Festivais de verão, praias e picnics de família são algumas das novas ocasiões de consumo para que aponta esta cooperativa do Alto Minho, que desenvolveu um perfil de vinho adequado aos "jovens urbanos das gerações millennial e Z", o público-alvo para este produto com mais baixo teor alcoólico (9,5%) e que chega ao mercado com um PVP (preço de venda ao público) recomendado de 1,49 euros.

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"O vinho em lata é hoje um dos segmentos de mercado que mais cresce na indústria, apontando algumas estimativas para 70% ao ano. Esta embalagem oferece uma nova forma de se apreciar o vinho, mais conveniente e portátil, atraindo consumidores de outras bebidas. Os vinhos leves, frescos e aromáticos do Minho são os produtos ideais para ir ao encontro do que o mercado mundial procura", resume Bruno Almeida, diretor de marketing, inovação e I&D.

 

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Em 2020, a Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez aumentou as vendas em 20%, em comparação com o período homólogo, de acordo com uma nota enviada às redações. Fê-lo "muito à custa da exportação", que passou a valer 68% da faturação, com "grande parte" deste resultado a ser atribuído aos "novos negócios com redes de distribuição na Rússia, Brasil, EUA e, mais recentemente, México, Ucrânia e Cazaquistão".

 

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Dos verdes ao Porto… tónico

 

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Cada vez mais marcas portuguesas estão a apostar no vinho em lata, seguindo o exemplo da PositiveWine, da Bairrada, que já tem desde 2016 um espumante (Flutt) em lata. Nas últimas semanas, por exemplo, a gigante Sogrape e a Sociedade dos Vinhos Borges (grupo JMV) anunciaram, respetivamente, a disponibilização dos populares Gazela e Gatão neste novo formato. Tal como a Aveleda ou a Quinta da Lixa, ainda nos vinhos verdes.

 

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E é também em lata que algumas das grandes marcas de vinho do Porto, como a Taylor’s (grupo The Fladgate Partnership) ou a Offley (Sogrape) vão chegar este mês ao mercado com o novo Porto tónico, pronto a consumir, naquela que é a maior novidade comercial neste setor tradicional desde o lançamento do Porto Pink (rosé), em 2008.

 

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Como o Negócios noticiou em primeira mão na sexta-feira, 30 de abril, o vinho do Porto vai poder ser misturado com água tónica, depois de o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) ter aprovado a comercialização deste novo produto, como proposto e depois desenvolvido por várias empresas com o objetivo de aproveitar a popularidade deste "cocktail".

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