As 10 maiores exportadoras e as 10 maiores importadoras de 2020

A lista das 10 maiores exportadoras e 10 maiores importadoras em Portugal, em 2020, não se alterou muito face ao ano anterior. Veja quem domina essas duas listas, segundo dados do INE.
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Alexandra Machado 13 de Fevereiro de 2021 às 10:00

A Autoeuropa esteve ausente durante algum tempo da posição cimeira das maiores exportadoras nacionais. Voltou em 2019, lugar que manteve em 2020, apesar de ter sido o ano em que produziu menos face ao recorde alcançado em 2019.

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Segundo a lista das 10 maiores exportadoras revelada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) ao Negócios, o "ranking" não se alterou muito em 2020 face ao ano anterior. Mas o setor automóvel reforçou a sua presença. 

Oito das 10 empresas estão ligadas ao setor – Autoeuropa (1.º), Bosch (4.º lugar), Continental (5.º), Faurecia (6.º), PSA (7.º), Visteon (8.º), Aptivport (9.º) e na décima posição entra, pela primeira vez no "ranking", a Eberspaecher, que fabrica sistemas de tecnologia de escape, e que entra este ano no top 10, destronando a Repsol Polímeros.

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E isto acontece num ano em que o setor automóvel teve quedas. A produção de veículos caiu de 23,6%, registando, ainda assim, o terceiro melhor ano de sempre. Também foi o terceiro melhor nas vendas ao exterior de componentes automóveis, apesar do recuo de 10,8% face a 2019.

Na lista dos maiores exportadores surge ainda a Petrogal (que manteve a segunda posição), em ano de queda dos preços do petróleo e também de paragens nas refinarias da petrolífera portuguesa, e a Navigator, que fecha o pódio.

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Já no lado das importações, as mudanças encontram-se ao nível das posições, tendo a TAP descido do segundo para o sétimo lugar. Foi também um ano negativo para a transportadora aérea, com o turismo a atravessar a sua maior crise.  Com isso, a TAP lançou-se num processo de reestruturação que levou ao recuo na compra de aeronaves.

Com esta descida da TAP na lista dos maiores importadores, são Petrogal e Autoeuropa a dominar também aqui o "ranking". Para exportar muito há que comprar muito ao exterior.

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Houve em ano de pandemia também a subida nas compras ao exterior de empresas que comercializam bens alimentares e essenciais que estiveram sempre a funcionar mesmo nos períodos de confinamento, como o Pingo Doce e o Lidl, colocando-se no terceiro e quarto lugar respetivamente. 

No conjunto do comércio nacional, em 2020, as exportações de bens caíram 10,2%, revelou na terça-feira o INE. Mas as compras ao exterior registaram uma queda mais acentuada, de 15,2%. Como consequência, o défice da balança de bens reduziu-se em mais de seis mil milhões de euros. 

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