Delta Cafés adopta marca única para 35 países
Fruto de um trabalho de "vários meses" com a agência Ivity, liderada por Carlos Coelho, a marca única Delta vai agora ser introduzida faseadamente em Portugal, mas sobretudo no estrangeiro, nomeadamente nos 35 países onde a Delta Cafés já está presente. De forma directa, o grupo está hoje em Espanha (a primeira internacionalização ainda nos anos 80), em França, Luxemburgo, Angola (onde tem uma unidade produtiva, que data do final da década de 90) e no Brasil (a saída mais recente).
A Delta emprega actualmente 3.100 colaboradores, muito longe dos três colaboradores com que Rui Nabeiro começou há 51 anos, reconheceu esta quarta-feira o fundador da empresa.
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Aumentar vendas 25%
A meta é crescer, sobretudo lá fora, explicou Rui Miguel Nabeiro: contra 25% do volume de negócios hoje realizado no exterior, a Delta Cafés quer acabar 2013 com 30% das vendas fora de Portugal. A companhia torrefactora vai terminar 2012 com, uma facturação de 308 milhões de euros, estimou o gestor ao Negócios.
Para passar de um quarto para cerca de um terço o peso das exportações nas vendas totais, a Delta Cafés vai ter de "crescer 25% nos próximos dois anos", explicou o gestor, adicionando também "10 novos mercados" até ao final de 2014, que contudo não identificou.
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Em Portugal, onde o grupo apesar do "contexto económico altamente competitivo" pretende crescer, Rui Miguel Nabeiro reivindicou uma quota (líder) de 31% da Delta na venda de cafés puros e de 38% no segmento do Horeca (hotéis, restaurantes, cafés), atribuindo ainda uma quota de 42% à marca de cápsulas de café da empresa, a Delta Q.
A "maior torrefactora de café da Península Ibérica", que processa 20 mil toneladas de café por ano, não vai contudo precisar de aumentar a produção para fazer face à nova estratégia comercial expansionista. No final deste ano, explicou Rui Miguel Nabeiro, a ocupação produtiva irá perfazer 75% da capacidade existente da unidade industrial de Campo Maior.
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