Pandemia "parte a loiça" da Vista Alegre. Empresa regista prejuízo de 3,4 milhões no semestre
O grupo Vista Alegre Atlantis fechou o primeiro semestre com prejuízos de 3,4 milhões de euros, refletindo o impacto da pandemia da covid-19. Estes números comparam com os 3,7 milhões de euros de lucro obtidos na primeira metade do ano passado, indicou este sábado a empresa.
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O grupo que detém entre outras as marcas Vista Alegre e Bordallo Pinheiro viu o volume de negócios cair 26%, para 42,6 milhões de euros.
O segmento de "porcelanas e complementares" foi o mais castigado, tendo as vendas afundado 62%, para 9,7 milhões de euros. O segmento de "faiança" registou uma quebra de 17%, para 3,1 milhões de euros, o de "grés mesa" recuou 9%, para 10 milhões, e o "cristal e vidro" faturou 5,1 milhões, uma descida de 26%.
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Em contraciclo, o segmento de "grés forno" aumentou as vendas em 48%, atingindo os 14,7 milhões de euros.
O peso das exportações nos primeiros seis meses do ano ascendeu a 83,8%, o que corresponde a 35,4 milhões de euros e traduzem uma subida de 7,4 pontos percentuais face aos 76,4% registados um ano antes. A empresa destaca os mercados de França, Holanda e Itália.
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O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 65% para 4,1 milhões de euros.
A empresa destaca que no segundo trimestre assegurou a contratualização de duas novas encomendas no valor de 16,2 milhões de euros para o segundo semestre.
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A Vista Alegre Atlantis sublinha também que, em junho, o volume de negócios superou em 6% o de igual mês de 2019, passando de 8,7 para 9,2 milhões de euros, o que a empresa classifica como um "importante sinal da recuperação gradual da sua atividade face ao cenário negativo vivido no pico da pandemia".
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