Quer recrutar lá fora? Jobbatical lista o essencial da burocracia
Se está a pensar recrutar profissionais no estrangeiro, há cinco "papéis" essenciais no complexo e burocrático processo de realocação. A Jobbatical, plataforma tecnológica que gere a alocação de talento a empresas em elevado crescimento, fez a lista.
À cabeça convém desde logo garantir que o futuro colaborador tem uma série de documentos pessoais válidos, como o passaporte ou a carta de condução que, aliás, pode não ser reconhecida noutros países. Depois, o primeiro e mais importante passo ainda antes de dar início ao processo de realocação de talento é assegurar que o contrato de trabalho está finalizado. Parece óbvio? Sim, mas é a base de tudo e sem ele nada avança.
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Segue-se o visto de trabalho e aqui há que ter em conta que os requisitos para o mesmo variam de país para país. Em alguns casos, sublinha a Jobbatical, é necessário apresentar exames médicos ou até o registo criminal. Além disso, nos casos em que o profissional se faz acompanhar da família, certificados de matrimónio e certidões de nascimento dos filhos também são documentos a considerar, acrescenta.
Depois da documentação familiar necessária para o requerimento do visto de trabalho, há outros fatores a ter em conta. Se o trabalhador tiver filhos, é importante planear a situação escolar no novo país e, se existirem animais de estimação, há que garantir que estes têm os documentos necessários para a sua transição, exemplifica.
Os seguros são outra vertente. Existem diversos tipos e alguns são fulcrais no processo de realocação de talento, como o seguro de saúde, aponta, sinalizando que, de forma a prevenir eventuais acidentes no processo de realojamento do trabalhador e da família, é também aconselhável ter seguro de viagem e de bens.
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"A mobilidade global define o mercado de trabalho atual e apresenta benefícios relevantes tanto para as empresas, que têm a possibilidade de expandir internacionalmente e captar o melhor talento, sem restrições geográficas, como para os trabalhadores que, desta forma, encontram as portas abertas para o mundo", mas "os processos de realocação são complexos e a burocracia associada é tão desafiante que pode acabar por afastar algumas empresas desta decisão", diz a Jobbatical.
"A burocracia inerente à realocação de talento pode ser um encargo de peso para algumas empresas. Cada processo é diferente, tanto em custo como em duração", reforça a empresa que garante facilitar a movimentação de talento de um país para outro. A plataforma reclama, aliás, ser capaz de "tornar o processo duas vezes mais rápido e três vezes mais económico, automatizando as tarefas mais demoradas".
Fundada em 2014 como uma plataforma de recrutamento internacional, por Karoli e Ronald Hindriks e, mais tarde, acompanhada por Ankur Agarwal, a empresa redefiniu o foco de negócio em 2019 para se concentrar em serviços de realocação e imigração, após reconhecer os desafios da contratação global, diz a própria empresa, em comunicado enviado às redações.
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A Jobbatical já arrecadou mais de 20 milhões de euros de investidores como a Inventure, Union Square Ventures, Swiss Post Ventures, Karma VC, Metaplanet e Devotion Ventures, além de vários outros investidores.
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