Sonae Indústria descarta novo aumento de capital
A Sonae Indústria não vai avançar com uma operação harmónio. O administrador-delegado garantiu que a anunciada redução de capital para cobertura de prejuízos não será seguida de qualquer aumento.
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"Não está sobre a mesa, não está nos nossos planos, não há necessidade", afiançou George Christopher Lawrie (na foto) ao Negócios.
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Relativamente à redução de capital, o mesmo gestor explicou que esta operação visa, "conjuntamente com a utilização de reservas, limpar os prejuízos do balanço".
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De resto, "basicamente irá ser proposto à assembleia geral de accionistas medidas para repor a relação de fundos próprios com o capital social, pois aqueles são inferiores a 50%", referiu Lawrie, em entrevista ao Negócios, hoje, 22 de Março, na Maia, no final da conferência de imprensa de apresentação de resultados da Sonae Indústria em 2016.
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Uma operação de redução de capital que o gestor considerou que "não terá nenhum impacto do ponto de vista do valor de mercado" da empresa, recusando revelar o montante dessa redução – "Não posso dizer porque não está decidido", ressalvou. O capital social actual da Sonae Indústria é de 812 milhões de euros.
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Relativamente à proposta aos accionistas para a realização de um "reverse stock split", o administrador-delegado afirmou que o objectivo é que a Sonae Indústria passe "das actuais 11,2 mil milhões de acções para 45 milhões", por forma a que "o valor de mercado das acções fique mais alinhado com o valor das demais acções" admitidas à negociação na Euronext Lisbon.
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"Queremos que o preço por acção da Sonae Indústria atinja um valor normal", sublinhou Lawrie, depois de reconhecer que a empresa "é a que tem o preço por acção mais baixo" do mercado de capitais.
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Aos valores de fecho das acções esta terça-feira, 21 de Março, o que a Sonae propõe aos seus accionistas é que passem a ter uma acção com um valor de 2,025 euros, em vez de terem 250 títulos a 0,0081 euros cada um.
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Os títulos da companhia atenuaram as quedas de início de sessão (que chegaram a superar os 7%) e caem 2,47% para 0,0079 euros.
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