Da liderança da Peugeot à ascensão da Toyota e Hyundai. Veja as marcas mais vendidas em 2021
A Peugeot destronou a Renault como marca de automóveis ligeiros de passageiros mais vendida em Portugal no ano passado, pondo fim a um reinado de 23 anos da "marca do losango". Isto num ano em que a retoma do mercado após a forte quebra de 2020 ficou por se concretizar.
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A "marca do leão" mostrou resistir melhor ao impacto da pandemia do que a rival Renault e em 2021 recuperou em 11% as vendas face a 2020. Já a Renault somou o terceiro ano consecutivo de redução no número de veículos matriculados: eram 31.215 em 2018, baixaram para 29.014 em 2019 e, nos anos da pandemia as quebras foram pesadas - 18.613 em 2020 e 15.439 em 2021.
A fechar o pódio do ano passado manteve-se a Mercedes-Benz, apesar da quebra de 17,1%. A fabricante alemã matriculou 11.383 unidades, superando a compatriota BMW, que cresceu 7,1%, por 120 veículos.
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A Citroën consolidou o quinto posto, com 8.644 unidades, tendo vendido, contudo, apenas mais 400 carros do que em 2020.
Na sexta posição surge agora a Toyota, que escalou cinco degraus, com 7.896 veículos, uma subida de 26,9%, seguida da Hyundai, que também avançou cinco posições com um crescimento de 49,3%, para 7.610 unidades.
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A Volkswagen subiu ao oitavo posto, com 7.514 veículos, o que traduz uma subida de 7,8%, enquanto a Seat desceu um lugar, com 6.320 unidades, que representam uma queda de 10,4% face a 2020. A fechar o Top 10 surge a Nissan, que cai quatro lugares, com 5.938 unidades, uma quebra de 18,8%.
Fora do Top 10, a Dacia regista um crescimento de 25,6%, tendo ficado a apenas 113 carros de igualar a Nissan. A Kia merece destaque pela escalada de 62,1% nas vendas face a 2020, para 5.344 unidades, o que lhe permitiu subir da 16.ª para a 12.ª posição.
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A Opel manteve o 13.º posto e registou um aumento de 12,8% nas vendas, enquanto a Fiat e a Ford sofreram quebras de 29,5% e 26,5%, respetivamente.
Ainda nas marcas que venderam mais de mil veículos sobressaem as subidas da Skoda (37,8%) e Audi (14,7%), num sinal de recuperação da SIVA, distribuidora do grupo Volkswagen desde que foi comprada pela Porsche Holding Salzburg (PHS), em 2019.
Carros de luxo imunes à pandemia?Nas marcas de luxo e de superdesportivos o impacto da pandemia não foi muito pronunciado. A Porsche vendeu 765 unidades, menos 7,9% do que em 2020 mas acima dos 749 veículos de 2019.
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A Jaguar aumentou as vendas em seis unidades, ou 1,4%, mas encontra-se em níveis muito inferiores aos 850 veículos matriculados em 2019.
A Alfa Romeo continua a ver as vendas afundarem, mas neste caso o problema da marca italiana já era anterior à pandemia. A marca agora integrada na Stellantis vendeu apenas 93 unidades em 2021, menos 43,6% do que no ano anterior. Em 2019 a Alfa Romeo tinha matriculado 552 veículos e em 2018 esse valor era de 1.102.
A Aston Martin, por seu turno, praticamente quintuplicou as vendas face a 2020, com 34 unidades contra sete. A Bentley também subiu as vendas em 23,8%, para 26 veículos.
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A Maserati destacou-se com um aumento de 257,1%, passando de sete para 25 veículos, enquanto a Ferrari vendeu 23 bólides, menos sete do que em 2020. A Lamborghini viu as matrículas cifrarem-se em 13, menos duas do que no ano anterior, e a Alpine aumentou as vendas de seis para 11 unidades.
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