Itália planeia gastar 900 milhões em subsídios para carros eléctricos
O Comité do Orçamento da Câmara Baixa italiana aprovou uma alteração à proposta de orçamento para 2019 introduzindo subsídios para quem comprar automóveis eléctricos, híbridos ou a gás metano.
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Segundo a Reuters, os incentivos, caso sejam aprovados, irão vigorar até 2021 e poderão ascender a um montante de 300 milhões de euros anuais, ou seja, um total de 900 milhões.
A medida prevê ainda que a compra de carros com combustíveis convencionais seja sujeita a um imposto adicional que poderá atingir os três mil euros, dependendo do nível de emissões de dióxido de carbono dos veículos.
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"Vai ser cada vez mais atractivo comprar carros menos poluentes", referiram, num comunicado, os subsecretários de Estado das Infra-estruturas, Michele Dell’Orco, e da Indústria, Davide Crippa. Dell’ Orco e Crippa são membros do Movimento Cinco Estrelas.
A Câmara Baixa italiana inicia esta quarta-feira a discussão do orçamento para 2019, numa altura em que Roma e Bruxelas se encontram em rota de colisão devido ao défice previsto no orçamento italiano.
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Os veículos eléctricos, híbridos e a gás metano representaram 6,8% das vendas de automóveis novos em Itália nos primeiros 11 meses deste ano, segundo dados da associação de construtores automóveis estrangeiros (UNRAE).
No entanto, o FCA Group (Fiat Chrysler Automobiles), maior fabricante italiano, não vende actualmente veículos eléctricos ou híbridos na Europa. Na semana passada, o grupo revelou que planeia investir mais de cinco mil milhões de euros em novos modelos e motores em Itália entre 2019 e 2021, com o foco no desenvolvimento de motores eléctricos e híbridos.
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O primeiro modelo 100% eléctrico da Fiat a ser vendido na Europa será o icónico Fiat 500, que deverá chegar ao mercado no final do próximo ano.
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