Tesla passa de perdas a lucros no segundo trimestre e já pode integrar o S&P 500
A fabricante de veículos elétricos, como o Model 3, anunciou esta noite um resultado líquido de 104 milhões de dólares no seu segundo trimestre fiscal, quando no período homólogo de 2019 tinha reportado prejuízos de 408 milhões. Isto com a aplicação das normas contabilísticas – a chamada GAAP.
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Sem a GAAP, os lucros foram de 451 milhões.
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O lucro GAAP por ação foi de 50 cêntimos, contra uma perda de 2,31 dólares por ação no mesmo período do ano passado. A estimativa média dos analistas inquiridos pela Bloomberg era de uma perda de 1,06 dólares por ação no segundo trimestre.
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A Tesla registou assim o seu quarto trimestre consecutivo de lucros, no contexto da GAAP, tornando assim as suas ações elegíveis para integrarem o índice Standard & Poor’s 500. Atualmente, a empresa liderada por Musk está cotada no tecnológico Nasdaq.
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Já as receitas ascenderam a 6,04 mil milhões de dólares, acima dos 5,4 mil milhões esperados pelo consenso do mercado. No mesmo período de 2019, foram de 6,35 mil milhões.
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Apesar da pandemia de covid-19, a Tesla conseguiu vender 90.650 veículos entre abril e junho (contra 88.400 entre janeiro e março), conforme já tinha anunciado no início deste mês. Superou assim as estimativas dos analistas, que apontavam para pouco mais de 83.000 unidades.
Os investidores gostaram dos números apresentados hoje e estão a aplaudir a empresa no "after hours" de Wall Street. A Tesla segue a escalar 5,19% para 1.674 dólares. Na negociação do horário regular desta quarta-feira, encerrou a somar 1,53% para 1.592,33 dólares.
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No acumulado do ano, as ações da Tesla seguem a disparar 280,64%.
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Musk conquistou ontem o direito a exercer a opção sobre mais de um milhão de ações da Tesla – o que representa um ganho em torno de 2,1 mil milhões de dólares –, isto por a capitalização bolsista da empresa se ter mantido, em média, acima dos 150.000 milhões de dólares nos últimos seis meses.
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