Banco de Fomento com prejuízos de 30 mil euros no segundo ano após criação
O Banco Português de Fomento (BPF), criado em 2020 para promover "a modernização das empresas", registou um prejuízo de 30 mil euros, em contas individuais, e um lucro de três milhões, numa base consolidada (que inclui as contas das seis empresas do grupo), segundo as contas de 2022, avança esta quarta-feira o Público. Os resultados do banco liderado desde novembro por Celeste Hagatong comparam com um lucro de 9,3 milhões (numa base individual) e 23 milhões (em base consolidada) em 2021. E revelam também que o banco está a ser forçado a registar milhões de euros em provisões, para cobrir investimentos irregulares anteriores à sua criação.
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Quanto às provisões, houve "operações não elegíveis "do Fundo de Capital & Quase Capital (FC&QC) no valor de 4,2 milhões de euros e do Fundo de Dívida & Garantias de 972 mil euros. Além disso, há custos de gestão associados à administração destes fundos que também são não elegíveis e que ascendem a quase 1,8 milhões.
O Público chama ainda a atenção para os valores pagos na administração do BPF que, por estarem fora do estatuto dos gestores públicos (que limita o salário ao vencimento do primeiro-ministro) 22 mil euros brutos mensais, no caso da presidente da comissão executiva, Ana Carvalho.
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