Quem são e o que reclamam os credores do BES
Três anos depois do início do processo de insolvência do BES, a comissão liquidatária do banco reconheceu 4.955 credores, que vão desde os antigos administradores considerados culpados pela queda do banco até várias entidades públicas. Ao todo, os créditos reconhecidos superam os 5 mil milhões de euros.
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Para lá destes, há um universo de outros 21.253 reclamantes cujos créditos não foram reconhecidos pela comissão liquidatária. São, em grande parte, investidores que perderam o dinheiro aplicado em papel comercial da Espírito Santo International (ESI) e da Rioforte, por quem o BES diz não ser responsável, já que estas eram empresas do Grupo Espírito Santo (GES).
Entre investidores particulares e institucionais, públicos e privados, nacionais e internacionais, são vários os nomes conhecidos entre os credores reconhecidos e não reconhecidos do BES. Em Portugal, o Novo Banco é o maior credor, com um crédito reconhecido de 277 milhões de euros, mas na lista encontra-se também Ricardo Salgado, Patrick Drahi ou as empresas falidas do GES. Lá fora, o maior credor é o Pimco, que tem 568 milhões de euros por recuperar.
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Do lado dos que não foram reconhecidos, também há vários nomes conhecidos: a Petróleos de Venezuela, que reclamou créditos no valor de 2 mil milhões de euros, será um dos mais relevantes. Para o Estado português, o Fundo de Resolução e o fundo de recuperação de créditos constituído para ressarcir os lesados do papel comercial poderão ser aqueles que comportam maiores riscos, por não também não terem sido reconhecidos como credores.
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