Fusão entre BPI e BCP era boa para o Crédito Agrícola

O Crédito Agrícola, que vê com bons olhos a consolidação no sector, está comprador. Depende do que houver no mercado. Já esteve para adquirir o BBVA, num processo falhado devido à falta de concordância no critério preço.
Crédito Agrícola
Nuno André Ferreira/Correio da Manhã
Diogo Cavaleiro 18 de Março de 2015 às 16:20

A fusão entre o Banco BPI e o Banco Comercial Português, que a empresária angolana Isabel dos Santos parece querer promover, seria positiva para o grupo Crédito Agrícola, na óptica do seu presidente. Segundo Licínio Pina, a operação iria criar um grande banco que actuaria "noutro nível".

PUB

 

"Acho que era o melhor. Porque continuaríamos sempre no nosso nicho de mercado e, como os grandes bancos actuam noutro nível, deixariam mais espaço para actuar", adiantou o gestor esta quarta-feira, 18 de Março. 

PUB

 

Para Licínio Pina, isso era bom para os 683 balcões que o grupo tem espalhados pelo país: "Haveria uma optimização da rede da parte deles e nós ficaríamos melhor". 

PUB

 

Crédito Agrícola comprador

PUB

 

Sobre processos de consolidação, o CEO do banco cooperativo também foi questionado. "O Crédito Agrícola continua atento a esses movimentos".

PUB

 

"Estamos atentos aos movimentos de mercado e estamos no mercado numa posição sempre de comprador. Depende do que houver disponível para esse efeito", declarou quando questionado sobre unidades disponíveis para venda como é o caso do ActivoBank, banco electrónico do BCP.  

PUB

 

BBVA falhou por causa do preço

PUB

 

Já se sabia que o Crédito Agrícola esteve em conversações para ficar com o BBVA no ano passado. O processo, soube-se, caiu. Licínio Pina admitiu que isso aconteceu devido ao preço. 

 

PUB

"Não chegámos a acordo pela simples razão de que, dentro de um negócio, há sempre um comprador e um vendedor e, quando não se entendem relativamente ao preço, não há negócio", explicou.

Pub
Pub
Pub