Líder dos bancos critica posição do BCE sobre África
"A penalização da presença [dos bancos portugueses] em África é um aspecto a assinalar", começou por dizer Faria de Oliveira na conferência "O presente e o futuro do sector bancário", que se realiza esta terça-feira, 17 de Maio.
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O não reconhecimento, "pelas autoridades europeias", da equivalência de supervisão a países como Angola penaliza os bancos nacionais, já que muitos tinham aí presença e tiver de reduzir o seu peso (o BPI é o principal exemplo, num caminho que ainda não está concluído).
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Segundo Faria de Oliveira, esta postura de Frankfurt impede que as instituições financeiras nacionais consigam "tirar benefícios da vantagem competitiva" que têm por estar presentes nesse mercado.
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"O nível de interdependência [de Portugal e dos bancos] com estas economias aumentou ao longo dos anos", explicou, falando tanto nos fluxos financeiros como na emigração. Manter e aprofundar a relação é natural e benéfico para o sistema bancário e para o país", concluiu.
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Na sua intervenção, Faria de Oliveira fez um diagnóstico da situação da banca nacional, defendendo que o ponto de partida da banca portuguesa para a recuperação foi débil.
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