Líder dos bancos critica posição do BCE sobre África

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Fernando Faria de Oliveira, critica a posição do Banco Central Europeu perante a exposição de Portugal a países africanos, como Angola.
Faria de Oliveira
Miguel Baltazar
Diogo Cavaleiro 17 de Maio de 2016 às 16:37

"A penalização da presença [dos bancos portugueses] em África é um aspecto a assinalar", começou por dizer Faria de Oliveira na conferência "O presente e o futuro do sector bancário", que se realiza esta terça-feira, 17 de Maio.

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O não reconhecimento, "pelas autoridades europeias", da equivalência de supervisão a países como Angola penaliza os bancos nacionais, já que muitos tinham aí presença e tiver de reduzir o seu peso (o BPI é o principal exemplo, num caminho que ainda não está concluído).

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Segundo Faria de Oliveira, esta postura de Frankfurt impede que as instituições financeiras nacionais consigam "tirar benefícios da vantagem competitiva" que têm por estar presentes nesse mercado.

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"O nível de interdependência [de Portugal e dos bancos] com estas economias aumentou ao longo dos anos", explicou, falando tanto nos fluxos financeiros como na emigração. Manter e aprofundar a relação é natural e benéfico para o sistema bancário e para o país", concluiu.

 

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Na sua intervenção, Faria de Oliveira fez um diagnóstico da situação da banca nacional, defendendo que o ponto de partida da banca portuguesa para a recuperação foi débil.

 

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