Lloyds vai investir 3,9 mil milhões em plano tecnológico
O banco britânico Lloyds, liderado pelo português António Horta Osório, vai avançar com um investimento superior a 3 mil milhões de libras (3,9 mil milhões de euros) em tecnologia, inserido num plano estratégico de inovação com a duração de três anos. Irá também investir até mil milhões de libras (1,13 mil milhões de euros) na recompra de acções próprias.
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Após sete anos à frente da maior instituição financeira britânica em crédito imobiliário, Horta Osório vai incrementar a aposta no digital em resposta à crescente utilização da tecnologia por parte dos clientes que, por sua vez, recorrem cada vez menos aos balcões físicos tradicionais.
Já há quatro anos, Osório estabeleceu como prioridade a transformação digital, o encerramento de balcões e a redução da força de trabalho. Depois de em 2016 ter anunciado a redução de 9 mil postos de trabalho, no início deste mês o Lloyds revelou a intenção de cortar mil empregos.
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O Lloyds fechou o quarto trimestre do ano passado com uma quebra de 20% dos lucros antes de impostos, que recuaram de 973 milhões de libras no período homólogo para 780 milhões de libras.
Por outro lado, nos últimos 12 meses o banco valorizou menos de 1% em bolsa, o que compara com uma valorização superior a 7% verificada pelos bancos europeus que integram o índice da Bloomberg.
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Isto numa altura em que a capacidade do Lloyds, assim como dos restantes bancos do Reino Unido, está fortemente ligada à evolução da economia britânica num momento de indefinição devido à negociação em curso para o Brexit.
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