Lucros do Santander Portugal recuam 6,4% até setembro
O Santander Portugal fechou os primeiros nove meses deste ano com lucros de 728,2 milhões de euros, uma quebra de 6,4% em termos homólogos, indicou esta quarta-feira o banco liderado por Pedro Castro e Almeida. A margem financeira estrita caiu 17,3%, fixando-se em 1.029,5 milhões de euros.
A base de clientes "continuou a crescer, de forma sustentada, em especial em segmentos de maior relação e valor, com o consequente aumento da atividade comercial, tanto em volumes de negócio como em transacionalidade", assinala o Santander em comunicado, detalhando que somou 56 mil novos clientes ativos, para um total de 1,94 milhões, mais 3% do que um ano antes.
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"A captação de clientes materializou-se nos volumes de originação de crédito, pelo banco, destacando-se o segmento de crédito à habitação (onde o banco origina cerca de 20% do montante de novas hipotecas), assim como o de crédito ao consumo", acrescenta.
O decréscimo da margem financeira é justificada pelo "ciclo de descida das taxas de juro implementado pelo BCE, e que se traduziu na descida da taxa de depósito em 150p.b., para 2,0%, por sua vez transmitida à carteira de crédito, ainda maioritariamente indexada a taxa variável. A remuneração do passivo, nomeadamente dos depósitos, ajustou de forma progressivamente mais lenta, pois prosseguiu a transformação de depósitos à ordem em depósitos a prazo". "Os efeitos das taxas de juro foram compensados, em parte, pelo crescimento dos volumes de negócio, em especial do crédito", indica ainda.
As comissões líquidas, por seu turno, aumentaram 5,9%, para 365,2 milhões de euros.
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