Natixis "injeta" juristas e financeiros no centro tecnológico do Porto
Aberto em 2017 para concentrar os serviços tecnológicos da Natixis a nível global, que até aí eram prestados por fornecedores externos e equipas dispersas por vários países, o escritório do Porto prepara-se para começar a prestar também serviços na área financeira e bancária à multinacional de origem francesa.
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De centro de excelência em tecnologias de informação, a operação portuguesa vai agora evoluir para um "hub" de inovação e passará a recrutar outros perfis, além de programadores e engenheiros. Já este ano, segundo a informação divulgada esta segunda-feira, 17 de fevereiro, a empresa conta integrar 130 novos colaboradores das áreas de Direito, Gestão, Economia e Finanças.
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Estas novas posições serão integradas em equipas de gestão de recursos humanos, "compliance", KYC – Know Your Customer (relacionamento com os clientes), gestão de risco ou "backoffice". O processo de recrutamento está em curso e um dos pisos do edifício no centro do Porto, que já acolhe mais de 800 pessoas de oito nacionalidades, está a ser remodelado para acolher esta nova área.
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"[Esta] evolução é o resultado do trabalho da equipa que construímos nestes três anos e reflete a aposta do banco no país. Temos um compromisso de longo prazo e a nossa ambição é continuar a crescer. Internamente, tornámo-nos uma referência para a empresa a nível global, como fonte de novas formas de trabalhar, soluções inovadoras e projetos disruptivos", frisa Nathalie Risacher, gestora da Natixis em Portugal, onde tem o segundo maior centro a nível europeu, a seguir a Paris.
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Com lucros de 9,2 milhões de euros a nível global em 2019, a Natixis é a divisão internacional de banca empresarial e de investimento, de gestão de ativos, de seguros e serviços financeiros do Groupe BPCE - Banque Populaire e Caisse d’Epargne, o segundo maior grupo financeiro em França, com 31 milhões de clientes, duas redes de banca de retalho e cerca de 16 mil funcionários em 38 países.
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Numa lista sem detalhes sobre os projetos específicos ou o calendário a que respeitam, dos nove contratos fiscais de investimento aprovados em dezembro de 2019 pelo Governo português, o da Natixis, avaliado em 13,3 milhões de euros, era precisamente o que previa criar mais postos de trabalho no país (427) até ao final de 2021.
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