Novo Banco simplifica organização interna antes da venda
Numa altura em que faltam poucas semanas para se saber quem vai comprar o Novo Banco, a instituição liderada por António Ramalho acaba de concluir "a primeira fase do projecto de transformação, simplificando a estrutura da organização ao nível dos gestores de primeira linha", revela o banco numa nota enviada ao Negócios.
PUB
Esta simplificação, que entra em vigor a 1 de Janeiro, traduz-se na redução de "dez estruturas centrais, e respectivos directores coordenadores, passando das actuais 39 para 29, o que representa uma redução de 25,6% nas estruturas de topo do banco", adianta a instituição. O processo abrange "várias áreas do banco, designadamente, nas áreas de marketing, comerciais e recuperação de crédito".
PUB
O Novo Banco não especificou se esta reorganização contribuirá para o esforço de redução de custos em marcha. Mas, a prazo, este é o objectivo final da simplificação agora decidida, uma vez que alguns directores coordenadores deixarem de exercer esta função. Nos primeiros nove meses do ano, os gastos operacionais totalizaram 449,9 milhões de euros, evidenciando uma redução de 24,3% face ao período homólogo do ano anterior", sublinha a instituição.
PUB
Quando esta simplificação entrar em vigor, a 1 de Janeiro, o Banco de Portugal já deverá ter anunciado quem vai comprar o Novo Banco, decisão que a instituição liderada por Carlos Costa quer tomar até ao final do ano.
PUB
Neste momento, a equipa responsável pelo processo de alienação, liderada por Sérgio Monteiro, mantém discussões com os cinco candidatos à compra do Novo Banco: BPI, BCP, Apollo/Centerbridge, Lone Star e China Minsheng.
PUB
Os quatro primeiros interessados posicionaram-se para a venda directa, enquanto o grupo chinês se candidatou à alienação em mercado, que prevê a dispersão da maioria do capital a um ou mais investidores. Tal como o Negócios avançou a 7 de Novembro, as propostas finais apresentadas pelos cinco candidatos admitem, entre outros cenários, a fusão de diferentes ofertas numa só.
PUB
Adam Smith aos 250 anos
Quem pediu o euro digital?
Mais lidas
O Negócios recomenda