"Não há ganhos para o banco" no acordo dos swaps
"Não há ganhos para o banco" no acordo fechado com o Estado relativamente aos contratos de "swaps" das empresas públicas que estavam em incumprimento, garantiu António Vieira Monteiro, presidente do Santander Totta, na conferência de apresentação de resultados, que decorreu esta quarta-feira, 26 de Abril, em Lisboa.
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O banqueiro recusou dar pormenores sobre o entendimento, alegando sigilo bancário. "São contratos feitos com clientes. Estamos limitados. Por força da lei, não temos capacidade de dar essas informações. Essa informação tem de ser dada pelo Estado ", sublinhou.
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Perante as questões dos jornalistas, Vieira Monteiro revelou que o acordo agora celebrado é diferente do que estava implícito na oferta de entendimento feita ao anterior Governo e que foi recusada. "As propostas não são as mesmas", garantiu.
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O líder do Santander Totta recusou dizer se se sente confortável com o facto de os contratos de "swaps", cujas condições se mantêm inalteradas, terem implícitas taxas de juro superiores a 100%. "As sentenças dos tribunais de Londres [que dão razão ao banco] não falam de juros, falam de fluxos".
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Sobre o facto de este acordo implicar um aumento da exposição do Santander Totta ao risco Estado, Vieira Monteiro assegurou "estar confortável" com o nível de exposição existente.
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