Banco de Portugal vê seis riscos para o sistema financeiro
O Banco de Portugal considera que desaceleração económica, escalada da inflação e aumento “abrupto” das taxas de juro estão a agravar os riscos. Estas são as maiores vulnerabilidades.
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reavaliação de prémios de risco Os mercados financeiros permanecem “vulneráveis” a reavaliações adicionais dos prémios de risco, o que pode criar aversão ao risco e aumentar os custos de financiamento em mercado. Redução de dívida pública mais difícil A trajetória de redução da dívida pública pode ser “desafiada” pelo aumento das despesas com juros e pelo abrandamento real e nominal da economia. Incumprimento de famílias mais pobres Desaceleração económica, inflação e escalada dos juros poderão deteriorar a situação financeira das famílias, em especial os mais vulneráveis com reduzidas poupanças. Custos da energia e matérias-primas O supervisor alerta para a exposição da banca a empresas mais afetadas pela pandemia, pelo aumento dos custos de energia e matérias-primas, com menor poder de mercado e com estrutura de balanço mais frágil. Queda do preço das casas Incerteza, potencial perda de rendimento e aumentos adicionais das taxas de juro poderão reduzir a procura por casas e, assim, castigar os preços. Banca exposta a crédito e mercado Inflação elevada e persistente, aumento abrupto das taxas de juro e forte abrandamento da economia são os principais riscos para a banca, via risco de crédito e risco de mercado.
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