BCP deve alcançar lucros de 180,3 milhões em 2020, estimam analistas
O banco liderado por Miguel Maya vai apresentar as contas anuais esta quinta-feira. As previsões de 10 analistas consultados pela Bloomberg apontam para lucros de 180,3 milhões de euros em 2020.
O BCP deve alcançar lucros de 180,3 milhões de euros em 2020. Esta é a previsão de 10 analistas consultados pela Bloomberg, antes de o banco apresentar as contas anuais esta quinta-feira, após o fecho do mercado. Este resultado compara com os 302 milhões de euros que o banco liderado por Miguel Maya obteve em 2019, o melhor registado em 12 anos. "Foi um ano adverso para o setor financeiro por múltiplas razões", afirmou, à data, Miguel Maya, CEO do BCP, durante a conferência de imprensa sobre os resultados anuais, referindo-se aos vários fatores, nomeadamente a política monetária e baixas taxas de juro, mas também o impacto da guerra comercial e do Brexit. O ano de 2020 voltou a ser desafiante para o banco, naquele que foi um período marcado pelo forte impacto da pandemia de covid-19 na economia e, consequentemente, no setor financeiro. Nos primeiros nove meses do ano, o BCP obteve lucros 146,3 milhões de euros, o que representou uma queda de 45,9% face ao mesmo período do ano anterior. Um resultado penalizado pelo reforço de imparidades e provisões para fazer face a potenciais perdas relacionadas com a pandemia. Numa nota de research enviada aos clientes, este mês, as projeções do
Este resultado compara com os 302 milhões de euros que o banco liderado por Miguel Maya obteve em 2019, o melhor registado em 12 anos.
"Foi um ano adverso para o setor financeiro por múltiplas razões", afirmou, à data, Miguel Maya, CEO do BCP, durante a conferência de imprensa sobre os resultados anuais, referindo-se aos vários fatores, nomeadamente a política monetária e baixas taxas de juro, mas também o impacto da guerra comercial e do Brexit. O ano de 2020 voltou a ser desafiante para o banco, naquele que foi um período marcado pelo forte impacto da pandemia de covid-19 na economia e, consequentemente, no setor financeiro.
O CaixaBank/BPI também baixou a recomendação das ações do BCP, de "comprar" para "neutral", depois de a subida recente dos títulos ter limitado o potencial de valorização face ao preço-alvo de 14 cêntimos, que foi reiterado.
De acordo com dados da Bloomberg, entre os 11 analistas que seguem as ações do BCP, cinco recomendam comprar, cinco manter e um vender. O preço-alvo médio é de 14 cêntimos, 17% acima da atual cotação (11,91 cêntimos).
Mais lidas