CGD: Banco de Fomento terá de trabalhar com a banca para chegar às empresas
José João Guilherme, administrador da Caixa, afirma que o Banco Português de Fomento terá de ter um "um objeto definido e ser capaz de trabalhar" com as instituições financeiras.
José João Guilherme, administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD), considera que o Banco Português de Fomento terá de ser capaz de trabalhar com os bancos para chegar às empresas portuguesas.
O Banco Português de Fomento "tem de ter um objeto definido e ser capaz de trabalhar" com as instituições financeiras, isto quando "quase 100% das empresas portuguesas trabalham com algum de nós", afirmou o gestor na conferência Money Conference organizada pelo Dinheiro Vivo e a TSF, esta sexta-feira.
Esta iniciativa contou ainda com a presença de António Ramalho, CEO do Novo Banco, Miguel Maya, presidente do BCP, João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI, e Miguel Belo Carvalho, administrador do Santander Portugal.
De acordo com José João Guilherme, a Caixa, enquanto banco estatal, "estará disponível para ser um veículo de comercialização" dos produtos que venham a ser disponibilizados pelo Banco de Fomento.
Questionado se já há conversas neste sentido, o gestor afirmou que "há conversas, mas há muito mais caminho a percorrer".
O Banco de Fomento resulta da fusão da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) e da PME Investimentos na Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM), naquela que será uma solução que vai apoiar diretamente as empresas sem necessidade de intermediação do sistema bancário.O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou recentemente que o Banco Português de Fomento ia lançar este mês duas novas linhas de crédito, parcialmente convertíveis em subsídio a fundo perdido se, no final de 2021, as empresas beneficiárias não tiverem despedido por razões económicas. A medida foi publicada esta sexta-feira em Diário da República.
(Notícia atualizada.)
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