EuroBic lucra mais de 60 milhões antes da venda ao Abanca
As contas de 2019 foram aprovadas na assembleia-geral que se realizou esta segunda-feira. Teixeira dos Santos mantém-se na liderança até o banco ser vendido ao Abanca.
O EuroBic registou um aumento dos lucros para 61 milhões de euros no ano passado, antes de passar para as mãos dos galegos do Abanca. Até esta operação ficar concluída, Teixeira dos Santos vai manter-se à frente do banco. Estas são as conclusões da assembleia-geral de acionistas que se realizou esta segunda-feira.
"Foi aprovado o Relatório e Contas do ano de 2019, onde se regista um aumento do volume de negócios de 6% para 11.700 milhões de euros, destacando-se neste ponto quer um crescimento no crédito a clientes para 5.200 milhões de euros, quer um aumento de 6,8% dos recursos de clientes, para 6.150 milhões de euros", de acordo com o comunicado enviado esta terça-feira pelo EuroBic. No total do ano passado, o resultado líquido Este desempenho, explica, "foi sustentado pelo crescimento do volume de negócios na ordem dos 654 milhões de euros e dos níveis de fidelização dos clientes, que, conjuntamente, contribuíram para a consolidação da rentabilidade core, o que merece particular destaque num contexto adverso de taxas de juro negativas e de forte concorrência". Já o volume de negócios alcançou os 2.000 milhões de euros, registando um crescimento médio anual de 6,1%. O banco obteve ainda um " Quanto aos rácios de capital, o CET1 situou-se nos 13% no final do ano passado. A nível da qualidade dos ativos, o rácio de NPL (non-performing loans) fixou-se nos 6,6%, um valor abaixo de 2018 e da média do setor.
Este desempenho, explica, "foi sustentado pelo crescimento do volume de negócios na ordem dos 654 milhões de euros e dos níveis de fidelização dos clientes, que, conjuntamente, contribuíram para a consolidação da rentabilidade core, o que merece particular destaque num contexto adverso de taxas de juro negativas e de forte concorrência".
Quanto aos rácios de capital, o CET1 situou-se nos 13% no final do ano passado. A nível da qualidade dos ativos, o rácio de NPL (non-performing loans) fixou-se nos 6,6%, um valor abaixo de 2018 e da média do setor.
"Face ao desempenho positivo registado no último ano, o objetivo último do banco continuará a ser o de aumentar o seu negócio e a sua quota de mercado. Mas irá fazê-lo de forma eficiente e prudente. Importa crescer, dando passos seguros de forma a garantir a sustentabilidade e robustez do banco bem como do seu modelo de negócio", afirmam, numa declaração conjunta, o presidente do conselho de administração, Diogo Barrote, e o presidente da comissão executiva, Fernando Teixeira dos Santos.
Teixeira dos Santos mantém-se até venda
Outros dos pontos que estaria a discussão na assembleia-geral que se realizou esta segunda-feira seria a eleição dos órgãos sociais do banco. Porém, "dado estar uma operação de aquisição em curso", os acionistas decidiram "remeter a discussão deste ponto para uma futura assembleia geral, devendo a atual administração manter-se em funções". Portanto, Teixeira dos Santos vai manter-se em funções enquanto a venda do EuroBic ao Abanca não estiver fechada. Ao Negócios, fonte oficial do banco galego afirma que o Quanto à data da conclusão desta operação, a mesma fonte explica que "o contexto da pandemia covid-19 coloca um desafio adicional às equipas que estão envolvidas neste processo pelo que não nos é ainda possível confirmar uma data para a sua conclusão", notando que "assim que o processo estiver concluído será comunicado ao mercado".
Mais lidas