A venda do Novo Banco deverá trazer uma receita de 1,68 mil milhões de euros aos cofres públicos.

A notícia foi avançada pelo Observador. O valor está inscrito num mapa do Orçamento do Estado, assinalado na rubrica “Alienação de partes sociais de empresas”, sem referir a instituição financeira em específico. Segundo o jornal online, trata-se mesmo da receita com a venda do banco nascido das cinzas do BES.

Em junho, os franceses do BPCE anunciaram um acordo para a compra do Novo Banco por 6,4 mil milhões de euros. O encaixe será distribuído pelos acionistas na proporção das participações: o fundo Lone Star tem 75% do capital, o Fundo de Resolução detém 13,54% e a Direção-Geral do Tesouro é dona de 11,46%.

A soma destas duas participações, de 25%, equivalem aproximadamente ao valor a receber pelos cofres públicos: os tais 1,68 mil milhões de euros agora inscritos no Orçamento do Estado para o próximo ano.

Tal como acontece com a previsão de dividendos recorde de mil milhões de euros a entregar pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), o valor do encaixe com a venda do Novo Banco não consta dos documentos textuais principais do Orçamento do Estado, estando referida apenas num mapa de receitas – e sem fazer menção específica da instituição financeira.