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Pensão, contas, casas e quadros: Justiça executa isto tudo de Ricardo Salgado

Parte de ativos sob arresto tem como destino o pagamento da sanção do Banco de Portugal, no valor de 3,7 milhões de euros, aplicada ao homem que em tempos foi cognominado de DDT (Dono Disto Tudo).

ricardo salgado
ricardo salgado Manuel de Almeida/Lusa
11 de Dezembro de 2021 às 09:55

O Ministério Público deu ordem para que sejam executados bens e ativos a Ricardo Salgado, como a sua pensão de reforma, várias pinturas, moradias e contas bancárias, no valor de 3,7 milhões de euros, que corresponde à coima imposta pelo Banco de Portugal na contraordenação levantada por falhas no desempenho da sua função como banqueiro, avança o Expresso na sua edição semanal, este sábado, 11 de dezembro.

De acordo com o mesmo jornal, dos vários casos, criminais e administrativos, que correm contra o homem que presidiu durante duas décadas ao Banco Espírito Santo (BES), este processo de contraordenação foi o primeiro a transitar em julgado e como tal o primeiro a chegar à fase em que Salgado será obrigado a pagar coimas.

"A ordem de execução apanha a maioria dos bens publicamente ligados a Salgado já arrestados preventivamente por requerimento do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), validado pelo juiz de instrução do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, Carlos Alexandre, ao abrigo do megaprocesso do Universo Espírito Santo, em que Salgado é acusado de 65 crimes", realça o Expresso.

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