Remuneração de Pedro Soares dos Santos aumentou 8,8% para dois milhões de euros

O presidente executivo do grupo Jerónimo Martins auferiu no ano passado um valor ilíquido de dois milhões de euros, uma subida de 8,8% face aos 1,9 milhões que ganhou no ano anterior.
Miguel Baltazar
Ana Sanlez 20 de Março de 2020 às 15:30

Pedro Soares dos Santos, CEO da Jerónimo Martins, recebeu em 2019 um valor ilíquido total de dois milhões de euros, relativos aos vários cargos que desempenha no grupo proprietário do Pingo Doce. O montante representa uma subida de 8,8% face ao ano anterior, em que Soares dos Santos tinha auferido 1,9 milhões de euros.

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Os valores constam no Relatório de Governo da Sociedade da Jerónimo Martins, publicado esta sexta-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As remunerações pagas ao presidente executivo da retalhista dividem-se em várias parcelas. A componente fixa ascendeu a 238.750 euros, mais 8,7% em relação ao ano passado. Já a componente variável, que diz respeito à "avaliação de desempenho no exercício de 2018", cifrou-se em 378 mil euros, mais 9% do que em 2018. O plano de remunerações inclui ainda uma parcela dedicada ao Plano de Pensões de Reforma, pelo qual o gestor recebeu 306 mil euros.

Além dos montantes que recebeu enquanto presidente do Conselho de Administração da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos auferiu ainda valores relativos a "outras sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Sociedade". Aqui, a componente fixa foi de 445 250 euros, mais 8,7% face ao ano anterior. Já a parcela variável ascendeu a 702 mil euros, mais 9% em comparação com o exercício anterior.

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No total, os 12 Membros da Administração da Jerónimo Martins receberam 1,7 milhões de euros em 2019. Adicionalmente a este valor, "foi pago a Administradores por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Sociedade um valor total ilíquido" de 1,3 milhões de euros.

A seguir a Pedro Soares dos Santos, o gestor mais bem pago é Sérgio Tavares Rebelo, que em 2019 recebeu 190 mil euros, menos 30 mil euros do que tinha auferido em 2018. Deste montante, 120 mil euros dizem respeito à componente fixa, enquanto os restantes 70 mil euros foram pagos "por exercício de funções em Órgão de Fiscalização".

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