Os custos de construção de habitação nova voltaram a acelerar em setembro, com uma subida homóloga de 4,8%, mais 1,1 pontos percentuais do que os 3,7% observados em agosto, indicou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O custo da mão de obra continua a ser o principal fator a pressionar os custos, com uma subida homóloga de 8,8% e um contributo de 4 pontos percentuais para a variação dos custos de construção em setembro. Em agosto, a mão de obra tinha registado um aumento de 7%.

Já nos preços dos materiais, o crescimento homólogo de 1,4% em setembro compara com os 0,9% observados no mês anterior.

Entre os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço estão os "vidros e espelhos", com uma subida de cerca de 30% e o "betão pronto" com uma subida de cerca de 5%. Em sentido oposto, destacaram-se os "betumes", a "chapa de aço macio e galvanizada" e os "tubos de PVC" com descidas de cerca de 5%.